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Fazenda confirma desaceleração esperada do PIB no segundo trimestre de 2025

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda anunciou na terça-feira (2) que a queda no ritmo de crescimento do PIB no segundo trimestre de 2025 estava dentro do esperado. Segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto cresceu apenas 0,4% entre abril e junho, bem abaixo dos 1,4% registrados nos três meses anteriores. “Na real, a gente já previa uma desaceleração”, explicou o Ministério em nota. “O crescimento no segundo trimestre ficou próximo da nossa estimativa. Só que a redução de velocidade foi maior do que a gente imaginava no Boletim MacroFiscal de julho, porque ainda tínhamos poucos dados na época”, completou.

A previsão para o terceiro trimestre? Um crescimento um pouquinho menor que o do segundo, segundo a Fazenda. Olha só: apesar da freada nas concessões de crédito, com os juros altos e a inadimplência subindo, o mercado de trabalho tá firme e forte! Isso, junto com o pagamento dos precatórios e a expansão do crédito consignado, pode dar um empurrãozinho na atividade econômica.

Só pra lembrar: PIB crescendo significa economia bombando, produzindo mais. PIB caindo? Sinal de economia esfriando, com consumo e investimento mais fracos. Mas, atenção: PIB alto nem sempre significa bem-estar pra todo mundo, viu?

Essa desaceleração, aliás, já era esperada pelo mercado financeiro, governo e Banco Central. Afinal, a Selic – a taxa básica de juros – tá em 15% ao ano, o maior nível em quase duas décadas! O Banco Central deixou claro que os juros vão continuar altos por um bom tempo, com cortes só previstos para 2026. As projeções do mercado para o crescimento do PIB em 2025 giram em torno de 2,19%, bem abaixo dos 3,4% de 2024. O Banco Central, por sua vez, estima uma expansão de 2,1% neste ano.

O BC já havia avisado: essa desaceleração faz parte do plano pra controlar a inflação, que é um “elemento necessário para a convergência da inflação à meta de 3%”, segundo a instituição. A ata da última reunião do Copom, divulgada em agosto, mostrou que o “hiato do produto” continua positivo – ou seja, a economia ainda tá funcionando acima do seu potencial sem inflacionar demais. E o BC também observou uma “certa moderação no crescimento da atividade econômica”, com indicadores mistos entre os setores.

Fonte da Matéria: g1.globo.com