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Ex-Chefe de Imigração de Trump, Tom Homan, Investigado por Suborno de US$ 50 Mil

Nossa! A Reuters soltou uma bomba: Tom Homan, o “czar da fronteira” do governo Trump, teria recebido um suborno de US$ 50 mil de um agente do FBI infiltrado em 2024. A informação veio de fontes anônimas, segundo a agência de notícias. Imagina só!

A denúncia é de que Homan, em uma gravação, aceitou a quantia em dinheiro – numa sacola de restaurante, olha só o detalhe – em troca da promessa de contratos governamentais relacionados à imigração. Isso teria acontecido quando ele já estava fora do governo Trump, mas com a promessa implícita de influência futura.

A investigação, que começou por volta de agosto de 2024, no final do governo Biden – uma coincidência ou não? – foi encerrada misteriosamente na metade deste ano pelo diretor do FBI, Kash Patel. A Reuters tentou contato com Homan, mas sem sucesso.

Aí que tá o detalhe: Patel e o procurador-geral adjunto, Todd Blanche, soltaram um comunicado no domingo passado dizendo que a investigação, originária do governo anterior, foi analisada a fundo e não encontrou “nenhuma evidência confiável de qualquer irregularidade criminal”. “Os recursos do Departamento devem permanecer concentrados em ameaças reais”, afirmaram. Hum… Será que essa investigação foi mesmo encerrada por falta de provas ou por outros motivos?

A investigação começou a partir de uma apuração de segurança nacional separada, onde Homan foi mencionado repetidamente como alguém que receberia subornos por contratos. Homan, vale lembrar, supervisionou a campanha de deportações em massa do governo Trump.

A Casa Branca, por sua vez, defendeu Homan em comunicado, afirmando que ele “não esteve envolvido na concessão de nenhum contrato” e que é “um policial de carreira e servidor público de longa data”. Abigail Jackson, vice-secretária de imprensa da Casa Branca, disse que ele faz um “trabalho fenomenal”.

Me parece que a situação é bem mais complexa do que parece à primeira vista. Uma investigação de júri sobre Homan na Corte do Distrito Oeste do Texas estava em seus estágios iniciais quando Trump retornou à Casa Branca em janeiro, segundo as fontes da Reuters.

Homan, que trabalhou no Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA durante os governos Obama e Trump (como diretor interino no primeiro mandato de Trump), dirigiu uma empresa de consultoria nos quatro anos em que Trump esteve fora do poder, ajudando empresas a conseguir contratos governamentais na área de imigração.

Vale ressaltar que a MSNBC já havia noticiado essa investigação antes do comunicado oficial do FBI. Enfim, um caso que certamente dará o que falar. Acho que essa história ainda tem muitos capítulos pela frente.

Fonte da Matéria: g1.globo.com