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Europa comemora: Acordo EUA-UE impulsiona bolsas após anúncio de Trump

As bolsas europeias acordaram animadas nesta segunda-feira (28)! A notícia bombástica? Um acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos, anunciado no domingo (27) pelo presidente americano, Donald Trump, deu um verdadeiro fôlego às ações. Olha só, o índice pan-europeu STOXX 600 já subia 0,54% por volta das 8h10 da manhã, chegando a atingir o maior valor em quatro meses! A explicação? Menos impostos pra produtos europeus.

Trump, que se encontrou com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na Escócia, revelou que as novas tarifas sobre produtos europeus serão de 15%, e não mais os 30% ameaçados anteriormente. Isso vale para automóveis, semicondutores e remédios. Aço e alumínio, no entanto, continuam com a sobretaxa de 50%. Mas, calma, tem mais! Segundo o presidente americano, a UE vai investir US$ 600 bilhões nos EUA e fechar acordos para compra de energia e equipamentos militares americanos. Uau!

E os números falam por si:

* Alemanha (DAX): Alta de 0,27%;
* França (CAC 40): Alta de 0,57%;
* Reino Unido (FTSE 100): Uma pequena queda de 0,03%, bem discreta perto da euforia geral;
* Itália (FTSE MIB): Alta de 0,93%;
* Espanha (IBEX 35): Alta de 0,95%;
* Portugal (PSI 20): Uma leve queda de 0,14%.

Mas, afinal, quais os principais pontos desse acordo que deixou a Europa tão feliz? Vamos lá:

* Tarifa de 15% (e não 30%) para produtos europeus nos EUA;
* Investimento de US$ 600 bilhões da UE nos EUA;
* Acordos para compra de energia e equipamentos militares americanos pela UE; A Von der Leyen declarou que a ideia é substituir as compras de gás e petróleo da Rússia por fornecimento americano. Isso me parece estratégico, não é?
* Tarifa ZERO para produtos considerados estratégicos, como aviões e peças, alguns produtos químicos e medicamentos genéricos;
* Bebidas alcoólicas ficaram de fora dessa tarifa zero, pelo menos por enquanto.

Ah, tem mais um detalhe importante: fontes da UE contaram à Reuters que o bloco europeu concordou em reduzir suas taxas de importação de carros para 2,5%. As negociações sobre uma possível isenção tarifária para vinhos e bebidas alcoólicas seguem em andamento.

É bom lembrar que em 2024, o déficit comercial dos EUA com a UE chegou a US$ 235 bilhões. A UE argumenta que o superávit americano em serviços compensa parcialmente esse desequilíbrio.

*Com informações da agência de notícias Reuters.

Fonte da Matéria: g1.globo.com