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EUA e China se reúnem em Estocolmo para tentar evitar nova escalada na guerra comercial

Nesta segunda-feira (28), representantes de peso da economia americana e chinesa se encontraram em Estocolmo para mais uma rodada de negociações. A expectativa? Resolver, de uma vez por todas, as disputas comerciais que estão no cerne da guerra comercial entre as duas maiores potências econômicas do mundo. Segundo a agência Reuters, o objetivo principal é estender a trégua tarifária por mais três meses.

A reunião aconteceu em Rosenbad, escritório do primeiro-ministro sueco, e a tensão era palpável: as bandeiras dos EUA e da China tremulavam ao vento no prédio. A pressão é grande, pois o prazo para um acordo definitivo entre Pequim e a administração Trump se encerra em 12 de agosto. Se nada for acertado até lá, as consequências serão graves: as tarifas americanas podem voltar aos patamares de três dígitos, o que, na prática, significaria um verdadeiro embargo comercial. Isso, claro, causaria uma tremenda turbulência nas cadeias globais de produção.

Olha só, a situação é delicada! As negociações em Estocolmo chegam logo depois do acordo comercial fechado por Trump com a União Europeia no domingo. Esse acordo, aliás, estabeleceu uma tarifa de 15% sobre boa parte das exportações da UE para os EUA, incluindo automóveis. Embora não se espere um avanço tão significativo nas conversas com a China, analistas apostam numa prorrogação da trégua por mais 90 dias. Isso evitaria uma nova escalada e facilitaria o caminho para uma possível reunião entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, prevista para outubro ou novembro.

Um porta-voz do Tesouro americano preferiu não comentar uma reportagem do South China Morning Post que afirmava, citando fontes anônimas, que ambas as partes concordariam em não impor novas tarifas ou medidas que pudessem agravar ainda mais a guerra comercial nos próximos três meses. Mas, calma, a situação não tá tão tranquila assim. O governo Trump está pronto para impor novas tarifas setoriais à China em algumas semanas, afetando setores como semicondutores e produtos farmacêuticos.

“Estamos muito perto de um acordo com a China. Na verdade, já fizemos uma espécie de acordo, mas vamos ver como isso vai se desenrolar”, declarou Trump a repórteres no domingo, antes mesmo do acordo com a UE ser fechado.

E tem mais! O Financial Times informou que os EUA suspenderam temporariamente as restrições à exportação de tecnologia para a China. A ideia, segundo o jornal, é evitar que a situação se agrave ainda mais e facilitar uma reunião entre Trump e Xi Jinping ainda este ano. Funcionários do departamento de indústria e segurança do Departamento de Comércio teriam sido orientados a evitar medidas drásticas contra a China. A Reuters não conseguiu confirmar essas informações imediatamente, e a Casa Branca e o departamento não responderam aos pedidos de esclarecimentos.

Fonte da Matéria: g1.globo.com