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EUA arrecadam US$ 87 bilhões com tarifas no primeiro semestre de 2025: Trump e a guerra comercial

Olha só! Os cofres americanos engordaram bastante no primeiro semestre de 2025. Segundo dados fresquinhos do Departamento do Tesouro dos EUA, compilados pela AFP, o país arrecadou mais de US$ 87 bilhões em receitas tarifárias até junho. Isso, gente, é mais do que o total de US$ 79 bilhões arrecadados em todo o ano de 2024! A informação foi divulgada na quarta-feira (30).

Desde que voltou à presidência em janeiro, Donald Trump, tá com uma política comercial bem agressiva, né? Tarifas de 10% em cima de importações de vários países, aliados ou não. E, preparem-se, porque a partir de 1º de agosto, a coisa vai piorar. A ideia é aumentar as taxas para diversas economias, com tarifas ainda mais pesadas em setores chave, como aço, alumínio e automóveis.

A estratégia de Trump? Estimular a indústria americana e diminuir o déficit comercial. Mas, na real, essa medida tá causando preocupação. Parceiros comerciais e especialistas temem uma escalada de tensão global.

No começo do mês, Trump mandou cartas para líderes de vários países. Nelas, a proposta: tarifas de 20% a 50% em produtos importados, a partir de 1º de agosto, caso não haja acordo com os EUA. Foram 25 notificações, e acredite, o Brasil levou a maior: 50%! A lista completa? Brasil (50%), Laos e Myanmar (40%), Camboja e Tailândia (36%), Bangladesh, Canadá e Sérvia (35%), Indonésia (32%), África do Sul, Argélia, Bósnia e Herzegovina, Iraque, Líbia, México e Sri Lanka (30%), União Europeia (30%), Brunei e Cazaquistão, Coreia do Sul, Japão, Malásia, Moldávia e Tunísia (25%), e Filipinas (20%).

Mas a história não para por aí. Na quarta-feira (30), Trump assinou uma ordem executiva impondo uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, chegando a um total de 50%, a partir de 6 de agosto. Só que tem um detalhe: uma lista enorme de exceções, com quase 700 itens, incluindo suco de laranja, combustíveis, veículos, aeronaves civis e certos tipos de metais e madeira.

Segundo a Casa Branca, a decisão foi uma resposta a ações do governo brasileiro que, segundo eles, representam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”. O comunicado cita “perseguição política, intimidação, assédio, censura e processos judiciais” contra Jair Bolsonaro e seus apoiadores, classificando essas ações como “graves abusos de direitos humanos”. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, é criticado por “ameaçar, perseguir e intimidar milhares de seus opositores políticos”. A Casa Branca menciona também o caso do blogueiro Paulo Figueiredo, residente nos EUA e processado no Brasil por declarações feitas em território americano, como exemplo de violação à liberdade de expressão. Em resumo, a Casa Branca afirma que Trump está “defendendo empresas americanas contra extorsão, protegendo cidadãos americanos contra perseguição política, salvaguardando a liberdade de expressão americana contra censura e protegendo a economia americana de ser sujeita a decretos arbitrários de um juiz estrangeiro tirânico”. Ufa! Muita coisa acontecendo. *Com informações da agência de notícias Agence France-Presse (AFP).*

Fonte da Matéria: g1.globo.com