Nossa! O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, tá mexendo de novo com o sistema de ensino do país, e dessa vez a coisa tá feia! A ministra da Educação, a capitã Karla Trigueros – que também é médica, olha só que dupla função! – implantou um código de vestimenta super rígido nas escolas. Uniforme limpo, cabelo certinho e comportamento exemplar, tipo, a coisa tá séria!
Um memorando interno, enviado aos diretores, avisa que quem não seguir as regras vai levar bronca: redução na nota e serviço comunitário. A ministra, toda paramentada com uniforme militar, inclusive supervisionou pessoalmente a entrada dos alunos na escola. Imagina só!
A repercussão? Barbearias e salões de beleza explodindo! Por quê? Porque o governo proibiu alguns cortes de cabelo super populares entre os jovens, como o moicano e o corte “Edgar”, bem comum por lá, que lembra uma tigela. A galera correu pra se adequar às novas regras. Até cartaz com os cortes permitidos foi divulgado pelo Ministério da Educação.
Mas a medida não caiu bem pra todo mundo, não. Diversos sindicatos de professores criticaram a decisão, chamando-a de ditatorial e alertando para uma possível militarização da educação. Bukele, por sua vez, defendeu a medida no X (antigo Twitter), dizendo que é preciso transformar o sistema educacional para construir “o El Salvador que sonhamos”. Ele ainda acrescentou Deus, união e liberdade à sua frase. Meio ufanista, né?
Desde 2019 no poder, Bukele aprovou uma reforma constitucional que permite a reeleição indefinida. A estratégia dele de combater as gangues, com a construção de megaprisões, gerou resultados polêmicos, digamos assim. Enquanto alguns celebram a redução da criminalidade, entidades de direitos humanos denunciam violações, perseguições e torturas. É um cenário complexo.
O presidente, de 44 anos, que se autodenomina “o ditador mais legal do mundo” e é próximo a Donald Trump, parece orgulhoso desse viés autoritário do seu governo. Inclusive, El Salvador recebeu centenas de imigrantes deportados dos EUA, incluindo venezuelanos.
Bukele destacou o duplo cargo da ministra, capitã e médica, como algo que quebra paradigmas. Mas ele também se posicionou contra a comunidade LGBTQIA+ e a ideologia de gênero, afirmando que isso é “antinatural, anti-Deus e antifamília”. A proibição dos cortes de cabelo, pra ele, é só o começo… A gente fica pensando o que mais vem por aí.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
