Olha só, El Salvador deu um passo gigantesco, e polêmico, na política! Na quinta-feira, dia 31, a Assembleia Legislativa aprovou uma lei que, na prática, permite a reeleição presidencial para sempre. Isso mesmo, sem limite de mandatos! Além disso, o mandato presidencial, que era de cinco anos, agora vai ser de seis. E, acredite, acabaram com o segundo turno nas eleições. Tudo isso, claro, abriu caminho livre para Nayib Bukele continuar no poder. Me parece que ele tá com tudo!
A votação foi rápida, tipo assim: a proposta de reforma constitucional foi apresentada e aprovada em poucas horas, com 60 votos a favor e apenas 57 contra. A maioria esmagadora, né? E isso não é surpresa pra ninguém: Bukele controla o Legislativo e o Judiciário. Na real, ele tá no comando total.
Antes, a Constituição salvadorenha não permitia a reeleição imediata. Mas, essa regra, digamos, não foi um grande obstáculo para Bukele. A Assembleia Legislativa, cheia de aliados dele, simplesmente destituiu o procurador-geral e cinco juízes da Suprema Corte. Sacanagem, né? Depois disso, Bukele colocou seus próprios juízes, que, adivinhem, autorizaram a candidatura dele à reeleição. A condição? Ele precisaria se licenciar antes da campanha. A manobra foi considerada autoritária por muita gente, e Bukele, com a maior cara de pau, começou a se chamar de “o ditador mais descolado do mundo”.
O segundo mandato dele terminaria em 2029. Mas, com essa nova regra, o mandato vai ser encurtado e as próximas eleições presidenciais serão em 2027. A deputada governista Ana Figueroa disse que a mudança visa igualar as regras de reeleição com outros cargos, já que prefeitos e deputados não têm limite de mandatos. Faz sentido? Eu acho que não, mas…
Já a deputada Marcela Villatoro, uma das poucas vozes da oposição, foi bem direta: “É um dia triste, e vocês mesmos vão pagar por isso”, disse ela ao jornal El Mundo. “Esta noite, a democracia neste país morreu”. Uau! Fala sério!
Bukele, líder da ultradireita, goza de alta popularidade, principalmente por causa da queda nos índices de violência. O governo atribui isso à política de segurança baseada em prisões em massa. Só que essas medidas são criticadas por violações de direitos humanos, com denúncias de prisões de inocentes e maus-tratos em presídios. É um cenário complicado, né? Muita coisa pra se pensar.
Fonte da Matéria: g1.globo.com