Uau! A Ucrânia protagonizou mais um ataque ousado contra a Rússia. Nesta segunda-feira (4), o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) assumiu a responsabilidade por um ataque com drones a uma base militar russa na Crimeia, península ucraniana anexada pela Rússia em 2014. Segundo o SBU, a operação foi um sucesso! Cinco caças russos foram atingidos, com pelo menos um Su-30SM, avaliado em cerca de US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 280 milhões), completamente destruído. Além disso, outro Su-30SM ficou danificado, e três aeronaves Su-24 também foram atingidas. Um depósito de armas também foi alvo do ataque, que aconteceu na base aérea de Saki, um ponto estratégico para as operações russas no Mar Negro.
Imagina só o impacto disso tudo? A ação, segundo o comunicado do SBU, “é mais um passo para enfraquecer a capacidade do inimigo de travar uma guerra de agressão contra a Ucrânia”. A mensagem final foi direta: “Os ocupantes devem lembrar que nunca se sentirão seguros em nossas terras!”
Essa não foi uma ação qualquer, viu? Foi um dos maiores ataques ucranianos contra a Rússia desde a ofensiva em junho, que destruiu mais de 40 aviões de guerra com capacidade nuclear. Naquela ocasião, drones de longo alcance foram infiltrados usando caminhões disfarçados de entregas de casas móveis. Essa ação, por sua vez, gerou uma série de contra-ofensivas russas na Ucrânia. Um mês depois, o país viu o maior bombardeio desde o início da guerra, há quase três anos e meio.
Olha só que interessante: no fim de julho, banhistas em Odessa, na Ucrânia, presenciaram um ataque com drones russos em uma praia. E, também nesta segunda-feira, o Estado-Maior da Ucrânia reivindicou a autoria de um ataque a um depósito de combustível no aeroporto de Sochi, no sul da Rússia, ocorrido no domingo (3). Autoridades russas culparam a Ucrânia pelo incidente, relatando incêndio em dois tanques de petróleo.
Enquanto isso, no cenário internacional, o Kremlin pediu “prudência” em relação às ameaças nucleares, em resposta ao anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o posicionamento de dois submarinos nucleares em “regiões apropriadas”, próximo à Rússia. Essa declaração de Trump veio após uma troca de ameaças com Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança russo e ex-presidente do país, conhecido por suas declarações polêmicas. A situação, no mínimo, é tensa.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
