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Dólar Cai, Ibovespa Sobe em Dia de Expectativa por Ata do Copom e “Tarifaço” de Trump

O dólar fechou a segunda-feira (4) em queda de 0,49%, cotado a R$ 5,5172 por volta das 10h da manhã. A movimentação nos mercados financeiros é intensa, com os investidores de olho em uma semana bombástica: a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) e do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) estão na mira, assim como o famigerado “tarifaço” imposto pelo ex-presidente Donald Trump ao Brasil. Aí, ainda tem os novos dados econômicos e os balanços corporativos pra completar o cardápio. Enquanto isso, o Ibovespa, nosso principal índice acionário, subiu 0,15%, chegando aos 132.634 pontos no mesmo horário. Baixe o app do g1 para acompanhar tudo em tempo real!

A entrada em vigor do “tarifaço”, agora prevista para quarta-feira (6), é o centro das atenções. Apesar de Trump ter anunciado algumas exceções às taxas de 50% sobre produtos brasileiros, a expectativa sobre as negociações entre Brasil e EUA continua alta. Na real, ninguém sabe ao certo como isso vai acabar. Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, deu uma entrevista no “Mais Você”, da Globo, na semana passada, dizendo que as negociações com os EUA acabaram de começar e que o governo brasileiro já tem um plano quase pronto para proteger os empregos e dar suporte aos setores afetados. Ufa!

Além do “tarifaço”, os investidores estão na expectativa pelas atas do Copom e do Fed. As duas instituições mantiveram os juros inalterados na semana passada, sinalizando incerteza sobre os impactos do “tarifaço”. A Selic (taxa básica brasileira) continua em 15% ao ano, enquanto a taxa americana ficou entre 4,25% e 4,50% ao ano. Olha só que situação!

Pra completar o cenário, o mercado aguarda uma série de indicadores econômicos no Brasil e no exterior, além dos balanços corporativos. Hoje, o Caged (Cadastro Geral de Empregos e Salários) será divulgado. A aposta é que os números mostrem uma boa geração de empregos formais em junho. Amanhã, a balança comercial de julho deve ser um prato cheio, principalmente considerando o “tarifaço” e o impacto nas relações comerciais entre Brasil e EUA. A gente acompanha tudo de perto!

**Resumo dos impactos no mercado:**

**Dólar:**

* Acumulado na semana: -0,30%
* Acumulado no mês: -1,01%
* Acumulado no ano: -10,28%

**Ibovespa:**

* Acumulado na semana: -0,81%
* Acumulado no mês: -0,48%
* Acumulado no ano: +10,10%

**A espera do “Tarifaço”:**

A ordem executiva de Trump, assinada em 31 de julho, deu um novo capítulo à saga do “tarifaço”. As tarifas recíprocas foram ampliadas e modificadas, com alíquotas variando de 10% a 41%. As novas taxas entram em vigor a partir de 7 de agosto, exceto para o Brasil, que sofre com a taxa de 50%, prevista para 6 de agosto. A Síria vem em seguida com 41%, Laos e Mianmar (Birmânia) com 40%, enquanto Reino Unido e Ilhas Malvinas escapam com apenas 10%. Me parece que o Brasil foi o mais prejudicado.

Segundo a Casa Branca, a taxa de 50% contra o Brasil foi uma resposta a ações do governo brasileiro consideradas uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”. O anúncio oficializa o percentual mencionado por Trump em carta a Lula e afirma que a ordem executiva foi motivada por ações que “prejudicam empresas americanas e os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos”, além de afetar a política externa e a economia do país.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, declarou na sexta-feira (1º) que o governo não pretende retaliar os EUA, focando em ações de proteção para atenuar os impactos na indústria e no agronegócio. Ele deixou claro que não houve desistência de retaliar, pois essa decisão nunca foi tomada formalmente. As ações do governo brasileiro serão de proteção da soberania, da indústria e do agronegócio.

**Agenda Econômica:**

Investidores acompanham de perto a agenda econômica desta semana, com destaque para as atas do Fed e do Copom, que devem trazer detalhes sobre as discussões de juros e os próximos passos diante do “tarifaço”. O Caged e a balança comercial de julho também estão no radar, trazendo novos dados sobre o mercado de trabalho e a dinâmica comercial entre Brasil e EUA.

Fonte da Matéria: g1.globo.com