Deputados democratas americanos detonaram, numa carta divulgada na noite de quinta-feira (11 de setembro de 2025), a atitude do então presidente Donald Trump. Acusa-o de usar a guerra comercial contra o Brasil para proteger Jair Bolsonaro, chamado de “colega golpista” no documento. Olha só, que acusação pesada!
A carta, assinada por pesos-pesados como Gregory W. Meeks (membro sênior do Comitê de Relações Exteriores da Câmara), Joaquin Castro (membro sênior do Subcomitê do Hemisfério Ocidental) e Sydney Kamlager-Dove (copresidente da Bancada Brasileira), afirma que os EUA deveriam apoiar o povo brasileiro na superação da ameaça à democracia. Mas, segundo eles, isso foi sabotado por Trump.
“Na real, as tarifas ilegais de 50% impostas pelo governo Trump ao Brasil foram uma manobra para manipular o processo judicial contra Bolsonaro”, escrevem os deputados. Isso é inacreditável!
A carta prossegue, afirmando que a guerra comercial, além de prejudicar a relação EUA-Brasil, serviu para defender um “colega golpista”. E o pior, atingiu famílias americanas com o aumento de impostos indiretos.
“Tipo assim, a estratégia de Trump causou danos aos interesses econômicos e de segurança nacional dos EUA”, alerta a carta. “O Brasil tá exportando cada vez mais para a China, em detrimento dos Estados Unidos”. A situação tá feia, viu?
Por fim, os democratas pedem a Trump que acabe com as tarifas ilegais imediatamente. “Apelamos a ele para que pare de minar a democracia brasileira e acabe com essas tarifas que estão afetando a economia americana. Só assim poderemos reconstruir essa parceria tão importante”, conclui o texto.
Vale lembrar que Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão (24 anos e nove meses de reclusão e 2 anos e seis meses de detenção, mais 124 dias-multa) por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, fez uma breve aparição na manhã da quinta-feira, 11 de setembro de 2025, em frente à sua residência em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar. A sentença, definida pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, seguiu o voto do relator Alexandre de Moraes. A foto do ex-presidente, tirada por Wilton Junior/Estadão Conteúdo, ilustra o momento.
Fonte da Matéria: g1.globo.com