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De Nicho a Queridinho: Como Travis Scott Levou o Trap Brasileiro aos Grandes Palcos

O Rock in Rio 2024 mandou um recado claro: o trap, essa vertente do rap que surgiu nos EUA com batidas pesadas e, por um tempo, era quase um segredo, tá bombando no Brasil! Olha só: Orochi, Matuê, MC Cabelinho e, principalmente, Travis Scott, a atração principal da noite, agitaram a galera no Palco Mundo, num show inesquecível que marcou o primeiro dia do festival. A energia daquela apresentação foi a mais alta dos sete dias do evento, inacreditável!

E essa vibe toda vai se repetir no The Town, festival dos mesmos donos do Rock in Rio, só que em Sampa. No sábado, dia 6 [de setembro de 2025], o line-up tá recheado de artistas de trap, com Travis Scott liderando a turma de novo. Na real, ele é o cara mais influente dessa cena, o rapper de Houston que, tipo assim, tá no centro dessa transformação toda.

O trap nasceu nas ruas de Atlanta, lá pelos anos 2000, e ganhou força com nomes como Gucci Mane e T.I., que inclusive popularizou o termo com o álbum “Trap Muzik” (2003). Nos últimos 20 anos, as batidas lentas e graves profundas viraram um alicerce do pop americano, criando estrelas como 21 Savage, Playboi Carti e, claro, o próprio Travis Scott.

Esse cara é um gênio! Colaborou com Kanye West, Kendrick Lamar, Rihanna, The Weeknd… a lista é enorme. Ele é, sem dúvida, um dos principais responsáveis por levar o trap para o mainstream. Nos seus álbuns, Travis misturou batidas complexas com outros ritmos, criando uma sonoridade única. E não parou por aí: ele também renovou a forma como os artistas de trap se apresentam no palco.

“Ele revolucionou o movimento”, crava Teto, outro grande nome do trap que se apresentou no primeiro dia do The Town 2025. Em entrevista ao g1 Ouviu, podcast de música do g1, ele explicou como Travis Scott mudou o jogo, criando shows que focam na experiência do público. Acho incrível!

Teto contou: “Toda a estética que a gente usa hoje nos shows, com autotune, interação com a galera, explosões… o Travis já fazia isso há um tempão, quando eu ainda nem ouvia trap direito. Virou uma referência total!”. E completou: “Ele domina o palco, deixa todo mundo maluco de um jeito inexplicável, causa um terremoto!”.

Poucos rappers hoje em dia conseguem a mesma conexão com o público que Travis. Desde a primeira vez que pisou em solo brasileiro, no Primavera Sound 2022, ele mostrou shows que vão muito além da música, com efeitos visuais incríveis e um controle total da plateia. A galera canta, pula, se joga em rodas… uma loucura!

Conseguir esse engajamento não é moleza, principalmente num festival. A geração Z, que domina os eventos pós-pandemia, tem uma atenção curtíssima, tipo, um vídeo de TikTok. O Lollapalooza de 2025 tentou apostar em artistas que bombam no TikTok, muitos no começo da carreira, mas o resultado foi uma apresentação com a galera animada só numa música (o hit viral) e dispersa no resto.

Com quatro álbuns em dez anos, Travis Scott conseguiu unir o apelo da galera jovem com a experiência de palco. E, de quebra, abriu espaço para os artistas brasileiros de trap.

Em 2014, o trap era uma subcultura obscura, longe dos grandes eventos. Dez anos depois, ele tá no Rock in Rio e ganhou um dia inteiro no The Town 2025. Teto comemorou: “Foi uma jornada longa, e ver isso hoje é uma realização!”.

Fonte da Matéria: g1.globo.com