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Cristiano Ronaldo pede paz ao dar camisa autografada para Trump, que cogita atacar Irã

‘Jogando pela paz’, assinou craque. Nesta quarta, presidente americano declarou que “não pode dizer” se o país vai atacar o Irã. Trump recebe camisa autografada de Cristiano Ronaldo pedindo paz
O presidente americano Donald Trump recebeu uma camisa da seleção portuguesa de futebol autografada por Cristiano Ronaldo nesta segunda-feira (16).
“Ao presidente Donald J. Trump. Jogando pela paz”, assinou o craque de Portugal, em meio à escalada nas tensões entre Estados Unidos e Irã.
O presente foi entregue pelo também português presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, durante encontro do G7 no Canadá, um dia antes de Trump levantar a possibilidade de entrar no conflito ao lado de seu aliado, Israel.
Nesta quarta, o americano declarou que “não pode dizer” se o país vai atacar o Irã.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta quarta que qualquer ataque direto dos EUA ao país terá “consequências sérias e irreparáveis” para os americanos, e prometeu uma resposta caso seja alvo de bombardeios.
Antes do início dos conflitos diretos entre Irã e Israel, Washington vinha negociando com Teerã um acordo nuclear entre os dois países — do qual o próprio Trump se retirou durante a sua primeira gestão na Casa Branca, em 2017.
Israel diz que os bombardeios miram instalações de enriquecimento de urânio no Irã. O exército diz que os ataques atingiram o centro nuclear de Natanz, por exemplo. Somente os EUA possuem uma bomba capaz de penetrar no solo e destruir as construções que estão a dezenas de metros abaixo da terra.
Desde que Israel atacou o Irã, no último dia 12, o presidente dos EUA e autoridades iranianas não deixaram claro se continuariam as conversas pelo acordo nuclear ou abandonariam as negociações.
O conflito direto entre Irã e Israel, com dezenas de ataques aéreos, entrou em seu sexto dia nesta quarta. Desde sexta-feira (13), bombardeios cruzados deixaram mais de 240 mortos e milhares de feridos nos dois países, segundo balanços oficiais divulgados pelos países. Instituições independentes indicam que o número de mortos pode ser maior.

Fonte da Máteria: g1.globo.com