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** Correios Deixam de Pagar R$ 2,75 Bi em Dívidas: Crise Financeira Força Medida Extrema

** A situação financeira dos Correios tá feia, gente! A empresa anunciou que vai deixar de pagar R$ 2,75 bilhões em obrigações com fornecedores e tributos. Isso mesmo, quase três bilhões de reais! A justificativa? Uma crise financeira braba, que já dura 11 trimestres seguidos de prejuízo. A decisão, segundo documento interno obtido pelo g1, visa preservar a liquidez e reequilibrar o caixa da estatal. Olha só que situação!

A verdade é que os atrasos já vinham sendo citados nas demonstrações financeiras, mas o valor total da dívida só agora veio à tona. O documento interno é bem claro: o adiamento dos pagamentos é uma estratégia para “preservar a liquidez e reequilibrar a estrutura do fluxo de caixa”. Ou seja, uma gambiarra para tentar segurar a onda, pelo menos por enquanto.

A lista de credores prejudicados é extensa. Entre os boletos postergados estão o INSS Patronal (R$ 741 milhões), fornecedores (R$ 652 milhões), Postal Saúde (R$ 363 milhões), Remessa Conforme (R$ 271 milhões), vale-alimentação/refeição (R$ 238 milhões), PIS/Cofins (R$ 208 milhões), Postalis (R$ 138 milhões) e até mesmo franqueados (R$ 135 milhões). Dá para acreditar?

Segundo os Correios, 53% dessa dívida acumula multas e juros por atraso. Mas, pelo menos, isso não afeta diretamente as operações, como é o caso de alguns tributos e repasses a planos de funcionários. Ainda assim, a situação é preocupante!

A Receita Federal já identificou R$ 1,3 bilhão em tributos não pagos pelos Correios, e empresas de transporte entraram na Justiça para cobrar R$ 104 milhões. A pressão tá grande!

A estatal aposta em algumas medidas para tentar se recuperar. Uma delas é a captação de R$ 1,8 bilhão em novos recursos, mas o documento não detalha se serão empréstimos ou aportes do Tesouro. Em dezembro de 2024, eles já conseguiram R$ 550 milhões com os bancos Daycoval e ABC, mas esse dinheiro precisa ser pago até o fim de 2025. As parcelas começaram a vencer em julho e vão até dezembro. Outro empréstimo, de R$ 4,3 bilhões junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), está em análise, mas tem destinação específica para descarbonização e logística, não podendo ser usado para cobrir o rombo no caixa.

A crise, na visão dos Correios, é resultado de um cenário adverso. Mudanças regulatórias impactaram o comércio internacional, reduzindo postagens e receita. A concorrência aumentou, principalmente após alterações nas regras de importação, o que afetou a competitividade da empresa. Esse cenário, somado a um histórico de subinvestimento e uma estrutura de custos fixos altíssima (88% das despesas!), agravou a situação.

Em maio de 2025, os Correios registraram um prejuízo recorde de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre, 115% maior que o mesmo período de 2024. Esse foi o pior resultado desde 2017, quando começaram a divulgar os dados trimestrais. Nove desses onze trimestres negativos ocorreram sob a gestão de Fabiano Silva. Apesar de tudo, a empresa garante que a operação continua. Será? Acho que só o tempo vai dizer.

Fonte da Matéria: g1.globo.com