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Confinamento de Bovinos: Um Olhar Crítico sobre Bem-Estar Animal e Produtividade

Engordar bois para o abate não é só jogar ração. Sabe? Em confinamentos com milhares de animais, a coisa muda de figura. A saúde do gado e o ambiente são cruciais para o sucesso, impactando diretamente o bem-estar e a lucratividade. Em Echaporã (SP), por exemplo, um sistema inovador minimiza riscos e garante a sanidade dos animais, que podem ficar confinados por mais de quatro meses.

Espaços apertados são um problema sério, viu? Estresse, problemas respiratórios, doenças de pele e lesões nos cascos são comuns. Por isso, limpeza constante, ventilação adequada e espaço suficiente por animal são imprescindíveis. Olha só o que o médico veterinário Galeno Rabello disse: “Esses animais têm acesso a áreas maiores que o recomendado, com mais de 12 m² por cabeça. O pé do cocho é de concreto, tem sombra para conforto térmico e os currais são limpos com mais frequência.” A tecnologia também ajuda bastante; os colaboradores monitoram tudo remotamente, pelo celular!

A prevenção começa antes mesmo dos bois chegarem. Ronaldo Salvagioni, veterinário, explica: “Todos os animais passam por vacinação, vermifugação e quarentena. O solo também é higienizado antes da entrada do lote.” Um cuidado essencial para evitar surtos, né?

A tecnologia está presente em cada detalhe. Brincos com chips identificam os animais, e uma balança inteligente registra o peso semanalmente, enviando dados em tempo real para um aplicativo. Galeno destaca a importância disso: “Conseguimos identificar variações de peso, problemas sanitários e até eventos ambientais. Se um boi não passou para beber água, o sistema alerta. Isso é fundamental para agir rápido!”

Apesar de todos os cuidados, doenças respiratórias e lesões nos cascos são os problemas mais frequentes. A médica veterinária Marina Grandi explica: “No período mais seco, o sistema respiratório é o maior desafio. Já no verão, com mais umidade, os casos de pododermatite aumentam.” Um casco saudável é essencial, pois lesões causam dor, redução no consumo de alimento e perda de peso – tudo isso impacta diretamente nos lucros.

Em Guarantã (SP), uma fazenda com 4 mil bois de sete estados e diversas raças ilustra a busca por soluções. José Roberto Ribas, o produtor, investiu em tecnologia para minimizar os efeitos da seca: “Temos um sistema de aspersão em 100% dos currais para reduzir a poeira e o calor. Isso ajuda muito no controle das doenças respiratórias, principalmente nessa época mais seca.”

A reportagem completa foi exibida no dia 10/08/2025 no programa Nosso Campo da TV TEM. Vale a pena conferir!

Fonte da Matéria: g1.globo.com