O edital da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) foi divulgado na segunda-feira, 30 de julho, por meio de edição extra do Diário Oficial da União (DOU). A seleção, organizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), oferece 3.652 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior, com salários iniciais variando entre R$ 4.000 e R$ 17.000.
As inscrições serão realizadas exclusivamente pelo site da FGV e iniciam nesta quarta-feira, 2 de agosto, estendendo-se até 20 de julho. Diferenciando-se da primeira edição, que utilizou oito editais distintos, o CNU 2025 apresenta um único documento abrangente, contendo informações detalhadas sobre vagas, remuneração, conteúdo programático, critérios de classificação e composição das notas finais.
As vagas estão distribuídas em nove blocos temáticos, agrupando áreas de atuação similares:
* Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social)
* Bloco 2: Cultura e Educação
* Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia
* Bloco 4: Engenharias e Arquitetura
* Bloco 5: Administração
* Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico
* Bloco 7: Justiça e Defesa
* Bloco 8: Intermediário – Saúde
* Bloco 9: Intermediário – Regulação
O candidato poderá se inscrever em apenas um bloco temático, indicando suas preferências entre os cargos disponíveis dentro do bloco escolhido. A competição se dará, portanto, internamente a cada bloco.
O Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) implementou medidas para promover a diversidade entre os aprovados, estabelecendo cotas: 25% para pessoas negras, 3% para pessoas indígenas, 2% para pessoas quilombolas e 5% para pessoas com deficiência (PcD). Para cargos com número de vagas inferior ao mínimo necessário para a aplicação das cotas, o MGI realizou sorteio para definir a reserva proporcional, conforme legislação vigente.
Uma nova política de equidade de gênero foi incluída: caso menos de 50% dos candidatos classificados para a segunda fase sejam mulheres, o percentual será ajustado para garantir paridade entre os sexos na transição da prova objetiva para a discursiva. Essa medida, no entanto, não garante reserva de vagas para mulheres no resultado final do concurso. A decisão visa corrigir a disparidade observada na primeira edição do CNU, onde 63% dos aprovados eram homens, apesar de 56% das inscrições terem sido feitas por mulheres.
A prova objetiva está agendada para 5 de outubro, das 13h às 18h, com questões de múltipla escolha sobre conhecimentos gerais e específicos. Serão 90 questões para níveis superiores e 68 para níveis intermediários. A prova discursiva, para candidatos aprovados na primeira etapa, ocorrerá em 7 de dezembro e terá formatos distintos conforme o nível de escolaridade.
A taxa de inscrição é de R$ 70,00, com possibilidade de isenção para inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e doadores de medula óssea reconhecidos pelo Ministério da Saúde. O período para solicitação de isenção vai de 2 a 8 de julho.
Cronograma oficial:
* Inscrições: 2 a 20 de julho
* Solicitação de isenção: 2 a 8 de julho
* Prova objetiva: 5 de outubro (13h às 18h)
* Convocação para prova discursiva e confirmação de cotas/PcD: 12 de novembro
* Envio de títulos: 13 a 19 de novembro
* Prova discursiva: 7 de dezembro
* Procedimentos de confirmação de cotas: 8 a 17 de dezembro
* Divulgação da 1ª lista de classificação: 30 de janeiro de 2026
Para mais informações, acesse o edital completo [link para o edital].
Fonte da Matéria: g1.globo.com
