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Coca-Cola atenderá pedido de Trump e lançará versão com açúcar de cana

A Coca-Cola anunciou na terça-feira (22) que vai lançar uma versão de sua bebida icônica adoçada com açúcar de cana produzido nos EUA. Olha só que notícia! A decisão, segundo a empresa, faz parte de sua estratégia de inovação e ampliação de opções para os consumidores. Acontece que, atualmente, a Coca-Cola americana usa xarope de milho como adoçante. Mas, calma, isso vai mudar! No outono americano, a nova versão estará nas prateleiras.

A empresa, em seu relatório de resultados do segundo trimestre, explicou que a novidade vai complementar seu portfólio e oferecer mais escolhas. “Essa adição foi desenvolvida para complementar o forte portfólio principal da empresa e oferecer mais opções para diferentes ocasiões e preferências”, dizia o comunicado.

Tudo começou na última quinta-feira (17), quando Donald Trump, nas redes sociais, declarou que havia conversado com a Coca-Cola e que a empresa concordara em usar açúcar de cana na receita americana do refrigerante. Tipo assim, uma pressão direta do ex-presidente!

Segundo a NBC, o CEO da Coca-Cola, James Quincey, confirmou a novidade e explicou que a empresa já utiliza açúcar de cana em outras bebidas, como chás, limonadas, cafés e Vitaminwater. “Acredito que será uma opção duradoura para o consumidor”, afirmou Quincey. “Estamos definitivamente buscando usar todas as ferramentas disponíveis em termos de adoçantes, sempre que houver preferência do consumidor.”

Vale lembrar que em muitos países, como Brasil, México e vários na Europa, a Coca-Cola já é feita com açúcar de cana. No entanto, a especulação inicial, após o pedido de Trump, era de que os EUA teriam que importar açúcar do Brasil, maior produtor mundial e segundo maior fornecedor dos EUA, depois do México. Mas, segundo a Coca-Cola, o açúcar será 100% americano.

Em resumo, a pressão de Trump surtiu efeito! A gigante dos refrigerantes atenderá ao pedido e lançará uma versão da Coca-Cola com açúcar de cana dos EUA, mostrando que, às vezes, até mesmo as grandes empresas cedem à pressão política, né?

Fonte da Matéria: g1.globo.com