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** China exibe poderio militar: mísseis nucleares e drones desafiam os EUA

** Olha só que desfile militar impressionante a China armou na quarta-feira, dia 3! Foi o maior da história deles, comemorando os 80 anos da derrota do Japão na Segunda Guerra. E, gente, a tecnologia exibida deixou todo mundo de queixo caído. Mas será que a China já alcançou os EUA em termos militares? Essa é a pergunta que fica no ar.

O governo chinês mostrou um arsenal de dar inveja: novos mísseis nucleares, drones superpoderosos, sistemas de defesa avançados e aeronaves de última geração. Tipo assim, eles demonstraram capacidade de atingir qualquer lugar do planeta. A cereja do bolo? A China exibiu pela primeira vez sua tríade nuclear completa, incluindo o míssil balístico intercontinental DF-5C, com alcance de 20 mil quilômetros! Isso é inacreditável!

Xi Jinping, o presidente chinês, aproveitou a ocasião pra mandar alguns recadinhos, falando sobre a escolha entre guerra e paz. Antes do desfile, ele já tinha apresentado sua visão de uma nova ordem mundial, criticando a “hegemonia e a política de poder”, numa clara alfinetada nos EUA. Imaginem só: Vladimir Putin, da Rússia, e Kim Jong-un, da Coreia do Norte, estavam lá prestigiando o evento! E, pra completar o drama, o então presidente Donald Trump acusou Xi, via redes sociais, de conspirar contra os EUA junto com Putin e Kim. Uau!

Gunther Rudzit, professor de relações internacionais da ESPM, chamou a atenção para um ponto crucial: será que a China consegue operar todo esse aparato de forma eficiente e integrada? “Chegar ao nível de operação dos americanos… A guerra da Ucrânia mostrou que nem a Rússia, com sua experiência militar consolidada, conseguiu”, afirmou ele.

Na real, o que mais preocupa os EUA não são só os mísseis. A capacidade chinesa de guerra cibernética é um grande perigo. Seguindo a doutrina de “vencer sem lutar”, a estratégia chinesa é atingir as comunicações militares, redes de energia e até a própria internet americana. Isso sim é assustador!

Analistas acreditam que o desfile serviu como um recado aos EUA: pensem bem antes de qualquer conflito com Pequim. A mensagem foi clara: a China tem capacidade de operar seu arsenal militar de forma independente.

**1. As armas exibidas pela China:**

Mais de 50 mil pessoas assistiram ao desfile na Praça da Paz Celestial, em Pequim. A sincronia dos soldados e a exibição de armamento pesado foram impressionantes. A “tríade nuclear” chinesa, exibida pela primeira vez, demonstra capacidade de ataques devastadores por terra, mar e ar. Alguns exemplos:

* **JL-3:** míssil lançado por submarinos, com alcance estimado de 10.000 km.
* **YJ-21:** míssil hipersônico lançado pelo ar, com alcance de até 1.500 km. Segundo um relatório do Congresso dos EUA, ele é ininterceptável pelos sistemas antimísseis atuais.
* **DF-5C:** míssil balístico intercontinental com alcance de 20.000 km, capaz de atingir quase qualquer país do mundo.

Além disso, a China apresentou versões aprimoradas de mísseis já existentes, como o DF-26D (hipersônico), quatro mísseis antinavio e os mísseis estratégicos CJ-1000 e CJ-20A. O sistema antimísseis HQ-29, descrito como “caçador de satélites”, capaz de interceptar mísseis a mais de 500 km de altitude e satélites em órbita baixa, também chamou atenção. E não podemos esquecer dos drones de alta tecnologia, alguns sem identificação oficial.

**2. A comparação entre China e EUA:**

As armas exibidas mostram o poderio chinês atual. Mas especialistas questionam se todo o arsenal está totalmente operacional. Em termos nucleares, estima-se que a China possua cerca de 600 ogivas, um número bem menor que os mais de 5.000 dos EUA. É importante lembrar que os EUA também estão desenvolvendo armamentos de nova geração, como o míssil hipersônico HACM e o míssil balístico intercontinental LGM-35A Sentinel.

**3. A análise de especialistas:**

Para Rudzit, o desfile foi mais propaganda nacionalista do que demonstração prática. O desafio da China não é produzir equipamentos avançados, mas usá-los de forma integrada em combate – algo que a Rússia não conseguiu na Ucrânia. Ele questiona: “Será que os militares chineses conseguiriam enfrentar uma estrutura militar americana com décadas de experiência?”

A preocupação maior dos EUA, segundo Rudzit, é a guerra cibernética chinesa. “Os chineses preferem ganhar sem lutar, atingindo as estruturas americanas, como internet, comunicações militares e energia elétrica, no ciberespaço. É uma ameaça enorme, mas que não aparece nos discursos militares.”

Rudzit também destacou a instabilidade interna nas Forças Armadas chinesas, com expurgos de generais, principalmente na Força de Foguetes. “Isso indica problemas sérios na China, provavelmente corrupção”, analisa.

Outros analistas, apesar das dúvidas sobre a experiência em combate, ressaltam a independência tecnológica chinesa. A produção própria de mísseis, drones e sistemas de defesa sinaliza maior autonomia militar e capacidade de sustentar um conflito prolongado.

Meia Nouwens, pesquisadora do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, disse à Associated Press que a exibição dos sistemas chineses é um recado aos EUA: “Essas capacidades visam fazer os Estados Unidos pensarem duas vezes antes de um conflito, principalmente em apoio a Taiwan”.

Fonte da Matéria: g1.globo.com