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Carioca relata corrida para evacuar rancho devido a incêndio florestal em Portugal; vídeo mostra fumaça e céu amarelado

Carioca relata corrida para evacuar rancho devido a incêndio florestal em Portugal
Uma carioca que mora em Portugal relatou ao g1 a incerteza vivida durante um incêndio florestal nesta terça-feira (19). Camile Travassos vive em um rancho com o marido no distrito de Castelo Branco, que está com alerta máximo para incêndios durante a onda de calor que afeta a Europa.
Durante esta terça, a luta do casal foi para evacuar os animais que vivem no local enquanto um foco de fogo se aproximava do terreno.
“Nós temos 11 cavalos e graças a Deus com a ajuda da IRA (projeto de resgate local) já retiramos os seis cachorros, quatro pássaros e os gatos daqui. O fogo que estava chegando aqui, o vento virou, foi para o outro lado, mas começou outro foco não muito longe daqui. Está tudo muito incerto e os bombeiros, coitados, não tem pessoal suficiente, estrutura porque está totalmente descontrolado”, conta.
Camile Travassos e Nicolas Pittet trabalham com terapia com cavalos e medicina natural no Eco Ranch Oasis Plena Consciência, em Castelo Branco. Ao todo, ela conseguiu retirar gatos, seis cachorros e quatro pássaros do local, mas os cavalos permaneceram, pois precisavam ser resgatados de caminhão.
No entanto, no início da noite, uma nova avaliação considerou que os equinos estavam seguros no terreno.
“O veterinário veio aqui, avaliou nosso terreno e disse que os animais estão seguros porque aqui não tem muito mato, é um terreno bem limpo, não tem muito perigo para os animais. Mas estão com um caminhão a cinco minutos daqui caso seja necessário sair. Isso é uma coisa que já reconforta um pouco”, relata.
Na segunda (18), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera informou que o distrito é um dos que se encontram em perigo máximo. Portugal já enfrenta incêndios florestais há mais de uma semana.
“Ninguém sabe muito bem o que fazer porque tem várias frentes e focos de incêndio. A gente não sabe como vai evoluir. Está sendo uma grande corrente de solidariedade entre os moradores e as juntas da freguesia, as pessoas que trabalham aqui para poder enfrentar. A situação está muito complicada, o ar está dificilmente respirável, realmente terrível”, desabafa.

Fonte da Matéria: g1.globo.com