Um brasileiro foi detido na Indonésia com mais de três quilos de cocaína, informa a agência antidrogas do país nesta quinta-feira (24). A prisão aconteceu no dia 13 de julho no aeroporto de Denpasar, em Bali. Segundo as autoridades, o rapaz carregava a droga em duas bolsas, dentro da mochila e da mala. Imagina só!
Na coletiva de imprensa, Made Sinar Subawa, representante da agência, revelou que o brasileiro confessou ter recebido ordens para entregar o pacote a alguém em Bali. Ele ficou de cabeça baixa durante toda a entrevista, sem que seu nome fosse divulgado. Meu Deus! Que situação!
A Indonésia, sabe?, tem leis antidrogas extremamente rígidas. A pena de morte é uma realidade para traficantes. E isso não é brincadeira.
No mesmo dia, uma sul-africana também foi presa no mesmo aeroporto, chegando de Singapura. Ela transportava quase um quilo de metanfetamina nas roupas. Durante o interrogatório, ela admitiu que recebeu instruções para levar a droga de Joanesburgo até Bali, também para entrega a um indivíduo na ilha. Incrível como essas redes funcionam, né?
Esse caso me lembra o da argentina Eleonora Gracia, de 46 anos, presa em março deste ano em Bali com mais de 244 gramas de cocaína escondidos em um preservativo. Ela foi condenada a sete anos de prisão. A confissão dela, aliás, levou à prisão do britânico Elliot James Shaw, de 50 anos, que receberia a droga. Ele pegou cinco anos e meio de prisão e uma multa de 1 bilhão de rúpias indonésias – cerca de R$ 340 mil na época.
A Indonésia tem dezenas de condenados à morte por tráfico de drogas, embora as últimas execuções tenham sido em 2016, quando um indonésio e três nigerianos foram fuzilados. A gente lembra também dos casos de 2015, quando Marco Archer Cardoso Moreira e Rodrigo Gularte, dois brasileiros, foram executados após serem condenados por tráfico de drogas no país. Um caso chocante.
Recentemente, em 2023, a brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias também foi presa em Bali com três quilos de cocaína. Porém, num final surpreendente, ela escapou da pena de morte e recebeu uma sentença de 11 anos de prisão e uma multa de 1 bilhão de rúpias indonésias (cerca de R$ 300 mil). A defesa comemorou o resultado como um “milagre”. Realmente, um alívio para ela, depois de tanta tensão.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
