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Boom nas Exportações de Carne Suína Brasileira em 2025: Chile e Filipinas Lideram

Olha só que notícia boa! As exportações brasileiras de carne suína explodiram em 2025! De acordo com uma análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP de Piracicaba, divulgada na quinta-feira (18), o crescimento entre janeiro e agosto foi estratosférico: cerca de 72%! Isso mesmo, quase o dobro! Em janeiro, foram exportadas 7,7 mil toneladas; em agosto, esse número saltou para 13,3 mil toneladas. Impressionante, né?

E por falar em números, em fevereiro, o preço da carcaça suína já dava sinais de alta, subindo 10,8% em relação a janeiro, chegando a R$ 13,20 o quilo. Isso tudo antes mesmo da explosão nas exportações!

Mas quem são os principais compradores dessa carne suína brasileira de qualidade? Aí que tá o pulo do gato! Chile e Filipinas roubam a cena. As Filipinas, na real, seguram a ponta desde fevereiro como o maior destino das nossas exportações. Já o Chile, gente, que surpresa! Em julho, foram exportadas 14,5 mil toneladas para lá – o dobro do volume exportado em janeiro! Em julho e agosto, o Chile se tornou o segundo maior importador da nossa carne suína, superando até mesmo a China!

Segundo o Cepea, esse aumento repentino nas exportações para o Chile se deve ao reconhecimento, em abril (e oficializado em julho), pelo governo chileno do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. O Paraná, como todo mundo sabe, é o segundo maior produtor nacional de carne suína.

E os preços? Bom, eles seguiram firmes em alta desde o final do primeiro semestre de 2025. Em agosto, contrariando a tendência de queda usual para essa época do ano, as cotações se mantiveram robustas. O Cepea explica que a demanda aquecida, principalmente no início do mês, foi a grande responsável por essa situação. A procura continuou forte na segunda metade de agosto, e os preços não recuaram como de costume. Resultado: as médias mensais de quase todas as praças acompanhadas pelo Cepea subiram em relação a julho.

A demanda por carne suína também ficou bem alta em agosto, o que resultou em preços maiores para a maioria dos produtos do setor. O indicador do Suíno Vivo Mensal Cepea/Esalq fechou em agosto com os seguintes valores: R$ 8,57 em Minas Gerais; R$ 8,27 no Paraná; R$ 8,15 no Rio Grande do Sul; R$ 8,19 em Santa Catarina; e R$ 8,76 em São Paulo.

Enfim, um cenário bastante positivo para o setor suinícola brasileiro, com um crescimento expressivo nas exportações e preços firmes. A pesquisa da USP também está analisando os movimentos de preços de outras carnes e os impactos da estiagem de agosto no setor. Vale a pena ficar de olho!

Fonte da Matéria: g1.globo.com