O ex-presidente Joe Biden admitiu ao jornal “The New York Times”, em entrevista publicada no domingo (13), ter usado uma “caneta automática”, ou “autopen”, para assinar perdões presidenciais no final de seu mandato, em janeiro de 2025. Isso após o atual presidente, Donald Trump, lançar graves acusações, alegando que parte desses perdões seriam inválidos. A polêmica tá rolando solta!
A “autopen” é um dispositivo que reproduz assinaturas autênticas. Seu uso por presidentes americanos já vem de décadas, principalmente para lidar com grandes volumes de documentos. Inicialmente, eram aparelhos analógicos usados em tarefas que exigiam muitas assinaturas, como a emissão de cheques em órgãos federais. Mas, dessa vez, a coisa pegou fogo!
Trump alega que alguns perdões foram concedidos por assessores sem o conhecimento de Biden, insinuando um possível declínio cognitivo do democrata nos meses finais de seu governo. Ele chegou a abrir uma investigação para apurar o caso. Olha só a encrenca!
Biden, porém, rebateu firme as acusações. Em suas palavras ao jornal: “Eu tomei cada uma daquelas decisões. Eu sei o quão vingativo Trump é. Todo mundo sabe. Então, sabíamos que fariam exatamente o que estão fazendo agora (risos). Minha família não fez nada de errado. (…) Eu simplesmente sei como ele age, então eu tomei conscientemente todas aquelas decisões [perdões presidenciais], entre outras”. Ele justificou o uso do autopen pelo grande número de perdões concedidos, afirmando que seus assessores utilizaram o aparelho após receberem ordens verbais suas. Ufa! Que defesa!
O perdão presidencial, previsto na Constituição americana, é um poder praticamente ilimitado, permitindo ao presidente conceder o benefício a quem quiser, inclusive familiares e amigos. Nos últimos dias de seu governo, Biden perdoou cinco membros de sua família, funcionários que poderiam ser processados pela administração Trump, e reduziu as penas de quatro mil condenados por crimes não violentos. Aí é que tá o caldo!
Trump, por sua vez, afirma que Biden não estava apto para governar nos últimos meses de seu mandato, contrariando laudos médicos que atestavam sua capacidade mental. Ele classificou o uso da “autopen” como um “acobertamento” de “um dos maiores escândalos da história do país”. Para investigar o caso, designou a procuradora-geral Pam Bondi e o conselheiro da Casa Branca, David Warrington. O Comitê de Supervisão da Câmara também solicitou depoimentos escritos de cinco ex-assessores de Biden. A coisa tá feia, hein? Essa história promete!
Fonte da Matéria: g1.globo.com
