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Ativista iraniana, Nobel da Paz, recebe ameaças de morte do governo

Nossa! A situação da Narges Mohammadi, ganhadora do Nobel da Paz de 2023, tá tensa. O Comitê Nobel anunciou na sexta-feira, dia 11, que a ativista iraniana recebeu ameaças de morte de autoridades do próprio país. Isso é inacreditável! A mulher, que já lutou tanto pelos direitos humanos e das mulheres no Irã, agora corre risco de vida.

Mohammadi, 53 anos, já foi presa diversas vezes por protestar contra a pena de morte e o código de vestimenta obrigatório no Irã. Ela passou anos na temida prisão de Evin, em Teerã, e só foi libertada em dezembro por motivos médicos. Mas, gente, seus advogados alertam: a qualquer momento ela pode ser presa de novo.

O presidente do Comitê Nobel, Jorgen Watne Frydnes, disse ter recebido um telefonema desesperado da ativista. A mensagem era clara: “Fui ameaçada direta e indiretamente com a ‘eliminação física’ por agentes do regime”. Dá um nó na garganta, né?

Segundo o Comitê, as ameaças deixam claro que a segurança de Mohammadi só estará garantida se ela abandonar seu ativismo público dentro e fora do Irã, inclusive qualquer apoio internacional ou aparição na mídia em defesa da democracia, direitos humanos e liberdade de expressão. Isso é uma tentativa clara de silenciá-la, de sufocar a sua voz.

O Comitê Nobel expressou profunda preocupação, não só com as intimidações contra Mohammadi, mas também contra outros cidadãos iranianos que ousam criticar o governo. Eles pediram às autoridades iranianas que garantam a segurança e a liberdade de expressão dessas pessoas.

Chirinne Ardakani, advogada da família e da Fundação Narges Mohammadi, confirmou as ameaças. Ela explicou que as ameaças de assassinato e desaparecimento forçado chegaram por diversos canais: diretamente a Narges, e também através de familiares, que foram usados como intermediários.

Em 2023, Mohammadi recebeu o Nobel da Paz por sua luta contra a opressão das mulheres e em defesa dos direitos humanos e da liberdade. Como ela estava presa na época, seus filhos receberam o prêmio em seu nome. Uma situação extremamente triste e injusta. A gente espera que a comunidade internacional pressione o governo iraniano para garantir a segurança da ativista.

Fonte da Matéria: g1.globo.com