A ofensiva de Donald Trump contra o Brasil, com a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, jogou um balde de água fria no bom momento da economia nacional. A inflação, que vinha caindo gradualmente, e o dólar, em trajetória de queda, agora apresentam um cenário bem diferente. Olha só: o dólar disparou! Se essa alta persistir, a gente vai ter novas pressões inflacionárias batendo na nossa porta.
Analistas, no entanto, pedem calma. É preciso esperar para ver os próximos capítulos dessa briga comercial. Se o Brasil partir para uma retaliação mais agressiva, a situação pode piorar, viu? A expectativa é que o governo Lula responda, mas com estratégia: selecionando setores específicos para aplicar alíquotas mais elevadas na importação de produtos americanos. Uma resposta cirúrgica, digamos assim.
O governo já estuda medidas de retaliação após o anúncio da tarifa de Trump. Sabe o que poderia ajudar a acalmar os ânimos e minimizar os impactos dessa turbulência? Um acordo entre a equipe econômica e o Congresso para garantir o cumprimento da meta fiscal deste e do próximo ano. Em resumo: a responsabilidade fiscal aumenta para aliviar as pressões externas.
Nos bastidores do Palácio do Planalto, assessores presidenciais garantem que Lula não quer guerra com Trump, mas exige respeito. Por isso, o governo divulgou uma nota bastante dura na quarta-feira (9), classificando a carta de Trump como política e irresponsável.
Em reunião, a equipe de Lula não poupou críticas ao presidente americano, usando termos como “louco” e “irresponsável” para descrever as ações de Trump, que, segundo Lula, tenta “dobrar os joelhos” do Brasil. Isso, segundo os assessores, não vai acontecer. A estratégia é negociar firmemente, mas sem se submeter às pressões dos EUA.
Um assessor presidencial resumiu o sentimento do governo: “Ele se acha um imperador, que manda no mundo inteiro, mas os países são soberanos. Não vamos nos curvar aos caprichos dele, principalmente para defender alguém que armou um golpe no país e está sendo julgado no STF”. A situação é tensa, e os próximos passos de ambos os governos serão decisivos para o futuro dessa disputa comercial.
Fonte da Matéria: g1.globo.com