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Assassinato de Charlie Kirk: FBI vasculha Utah em busca do atirador

A morte do ativista de extrema direita Charlie Kirk chocou os EUA. Na quinta-feira (11), um dia após o assassinato, o FBI e as autoridades de Utah montaram uma força-tarefa gigantesca para capturar o atirador, que continua foragido. Nossa equipe acompanha o caso de perto. Dá só uma olhada!

Um vídeo da Reuters mostra o momento em que Kirk foi atingido por um tiro no pescoço durante um evento na Universidade Utah Valley, na quarta (10). Ele não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital. Imagina só a cena… Devastador!

A investigação aponta que o disparo veio de um telhado no campus, a uma longa distância. Outro vídeo, também da Reuters, mostra um homem correndo no topo de um prédio logo após os tiros. A polícia de Utah confirmou na quarta à noite que as buscas se concentravam em “várias cenas de crime ativas”, incluindo o local do atentado e a rota de fuga do suspeito e da própria vítima.

Duas pessoas foram detidas na quarta, mas liberadas em seguida por falta de provas. O diretor do FBI, Kash Patel, chegou a anunciar a prisão do suspeito, mas teve que se retratar horas depois. Isso gerou uma baita confusão, segundo a imprensa americana. Uma tremenda gafe!

Para especialistas, a demora na prisão transforma a busca numa corrida contra o tempo. Quanto mais o atirador fica solto, mais longe ele pode ir e mais difícil fica encontrá-lo. A situação é crítica.

A polícia tá analisando imagens de segurança da universidade, que mostram o atirador vestindo roupas escuras. Agentes do FBI estão indo de porta em porta na região, questionando moradores. O FBI também pediu nas redes sociais por qualquer informação, foto ou vídeo que possa ajudar a solucionar o caso.

Até o fechamento desta reportagem, as autoridades não divulgaram mais detalhes sobre as investigações. O governador de Utah, Spencer Cox, se pronunciou, afirmando que fará de tudo para encontrar o responsável e aplicar a pena máxima permitida pela lei – a pena de morte é permitida no estado. Ele não tá brincando.

**Quem era Charlie Kirk?**

Charlie Kirk, fundador do grupo conservador Turning Point USA, era uma figura influente no movimento pró-Trump. Ele era conhecido por seus eventos em universidades, que costumavam atrair grandes multidões. Em março de 2025, por exemplo, ele estava em um evento e… bom, agora já sabemos o que aconteceu.

O Turning Point USA atua em mais de 3.500 escolas e universidades nos EUA. Kirk, um defensor ferrenho dos valores cristãos, do livre mercado e do movimento MAGA, era também a favor do porte de armas, cético em relação ao aquecimento global e crítico da esquerda.

Ele tinha um papel importante na mobilização do apoio juvenil a Trump nas campanhas presidenciais de 2016 e 2024. A trajetória dele é bem interessante, mas, infelizmente, termina de forma trágica.

Depois da vitória de Trump em 2016, ele se tornou uma figura frequente na Casa Branca e ganhou destaque na mídia, mesmo se envolvendo em algumas polêmicas. Em 2023, segundo a Newsweek, ele chegou a dizer que valia a pena “arcar com o custo” de “algumas mortes” para garantir o direito ao porte de armas. Essa declaração, feita uma semana após um tiroteio numa escola que deixou seis mortos, incluindo crianças, causou indignação.

Além do ativismo, Kirk era autor de livros, apresentador de rádio e mantinha um podcast com milhões de seguidores. Sua influência era inegável.

O assassinato de Kirk ocorreu durante a primeira parada de uma turnê por 15 universidades. Ele estava participando de um debate quando foi baleado. Um vídeo divulgado pela deputada republicana Marjorie Taylor Greene mostra o momento exato do atentado. A cena é chocante.

A presença de Kirk na universidade gerou protestos. Uma petição online com quase 1.000 assinaturas pedia o cancelamento do evento. Mesmo assim, a universidade manteve o evento, alegando a Primeira Emenda e o compromisso com a liberdade de expressão.

O motivo do ataque ainda é desconhecido, mas o assassinato acontece num contexto de crescente violência política nos EUA, segundo a Reuters, que documentou mais de 300 casos de violência política desde a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021. A situação nos EUA tá tensa, né?

Fonte da Matéria: g1.globo.com