A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) tá correndo contra o tempo! Identificou um risco sério de colapso no sistema elétrico brasileiro por causa do excesso de energia renovável, principalmente de fontes como solar e eólica. A solução? Criar protocolos para controlar melhor essa produção, começando pelas pequenas hidrelétricas e, depois, pela minigeração distribuída – aqueles consumidores que geram sua própria energia e injetam o excedente na rede, recebendo desconto na conta.
Olha só: a geração afetada inicialmente não tá conectada à rede básica e não é controlada diretamente pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Mas, mesmo assim, impacta demais a operação do sistema! A gente tá falando de um problema bem complexo.
E não para por aí! A Aneel também precisa encontrar uma solução para as grandes usinas, que, mesmo seguindo a programação do ONS, causam picos de sobreoferta em certos horários, dependendo do vento e da incidência solar. Tipo assim: um desafio e tanto!
Essa decisão veio após uma reunião importantíssima na sexta-feira, 17, entre Aneel, ONS e Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores do Sistema Elétrico). O ONS, na real, apresentou um diagnóstico preocupante da situação. Um dos pontos-chave da discussão foi a necessidade de protocolos claros para eventuais cortes de energia. Afinal, os cortes atuais não foram pensados para esse tipo de geração descentralizada.
Em nota oficial, o ONS explicou que apresentou um “Plano de Gestão de Excedentes de Energia na Rede de Distribuição” à Aneel, com entrega prevista até 31 de outubro. Segundo a nota, a Aneel vai avaliar se precisa de medidas regulatórias adicionais para implementar o plano.
Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, esclareceu a situação: “As usinas podem estar ligadas à rede de distribuição ou ao SIN (Sistema Interligado Nacional). As do SIN têm interlocução direta com o ONS. Agora, para as ligadas à distribuição, o ONS vai pedir às distribuidoras que atuem junto com as usinas para desligá-las se necessário”. Ou seja: antes, o ONS só cortava nas usinas de transmissão. Agora, com esse novo protocolo, as distribuidoras também entram na jogada.
Parece uma ótima notícia ter tanto energia renovável, né? Mas, na prática, esse excesso tem se tornado um problema grave para a estabilidade do sistema. A maior parte dessa energia extra vem dos parques eólicos e solares do Nordeste, e o excedente ameaça a segurança do sistema elétrico brasileiro. Resultado: o ONS tem pedido o desligamento de usinas quase diariamente!
Os dias 4 de maio e 10 de agosto foram críticos. O ONS identificou que o alto percentual de micro e minigeração distribuída (MMGD) no SIN poderia causar problemas graves de controle de frequência e tensão no sistema. Um verdadeiro alerta vermelho! A Aneel, então, tá trabalhando duro para evitar um colapso. A situação é delicada, mas eles estão buscando soluções.
Fonte da Matéria: g1.globo.com