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** Acordo Histórico: Mercosul e EFTA selam pacto de livre comércio

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Nesta terça-feira (16), no Rio de Janeiro, rolou um evento histórico! O Mercosul e a EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio), formada por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, assinaram um acordo de livre comércio. Olha só que notícia boa! O ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, chamou o acordo de “histórico” e “inovador”, dizendo que ele vai aproximar ainda mais os países envolvidos, e até mesmo abrir portas para futuros membros do Mercosul. Mas calma, gente, não é que já vai começar a valer amanhã, não! Ainda tem várias etapas até o acordo entrar em vigor de fato.

A EFTA, por sinal, reúne 15 milhões de habitantes e um PIB de US$ 1,4 trilhão. Imagine o potencial! Segundo o governo brasileiro, esse acordo vai criar uma zona de livre comércio com quase 300 milhões de pessoas e um PIB conjunto de mais de US$ 4,3 trilhões! Incrível, né?

O Itamaraty soltou uma nota explicando que o acordo vai garantir acesso a mercado ampliado para mais de 97% das exportações de ambos os blocos. Isso vai impulsionar o comércio bilateral e trazer benefícios para empresas e cidadãos. Além disso, vai abrir um leque de novas oportunidades de negócios, principalmente para as pequenas e médias empresas. E tem mais: o comunicado destaca a melhoria nas regras e procedimentos aduaneiros.

O ministro Vieira destacou ainda a preocupação com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, incentivando a integração verde e a produção de energia limpa. Legal, né? O vice-presidente Geraldo Alckmin também compareceu à cerimônia e celebrou a força do multilateralismo. Na real, ele deu um spoiler sobre as negociações com os Emirados Árabes, que estão bem avançadas. Alckmin também mencionou a possibilidade de acordos com o México (recentemente visitado por ele) e a expectativa de fechar o acordo com a União Europeia até o final do ano. Ufa, muita coisa acontecendo!

Quando perguntado sobre a possibilidade do acordo compensar as perdas causadas pelas tarifas impostas pelos EUA, Alckmin respondeu que não é tão simples assim, mas que, sem dúvida, representa uma importante abertura de mercado.

**Impactos:**

As estimativas são animadoras! Projeções indicam um impacto positivo de R$ 2,69 bilhões no PIB brasileiro, um aumento de R$ 660 milhões em investimentos e um crescimento de R$ 3,34 bilhões nas exportações até 2044. Isso sim é notícia boa!

Em 2024, a EFTA representou 1,54% das importações brasileiras e 0,92% das exportações. O Brasil exportou US$ 3,09 bilhões para a EFTA e importou US$ 4,05 bilhões, resultando em um saldo comercial negativo de US$ 0,96 bilhão e uma corrente de comércio total de US$ 7,14 bilhões. Os principais produtos exportados pelo Brasil foram metais básicos, produtos vegetais e animais, e produtos alimentícios. Já as importações brasileiras da EFTA se concentraram em produtos farmacêuticos, químicos, máquinas e equipamentos.

**Próximos Passos:**

Assinar o acordo é só o começo! Agora, o texto precisa ser traduzido para os idiomas dos países envolvidos. Depois, vem a “internalização”, que é quando cada país inicia seu processo interno de aprovação. No Brasil, por exemplo, isso envolve o Executivo e o Legislativo, com aprovação necessária no Congresso Nacional. Após a conclusão dos trâmites internos em pelo menos um país da EFTA e um do Mercosul, os países se notificam mutuamente e ratificam o acordo. Aí sim, ele entra em vigor, no primeiro dia do terceiro mês seguinte à última notificação. Ainda tem um caminho pela frente, mas o importante é que o acordo foi assinado!

Fonte da Matéria: g1.globo.com