A decisão da ABC de tirar o ar, por tempo indeterminado, do programa “Jimmy Kimmel Live!” causou um terremoto em Hollywood. A emissora justificou a medida com os comentários feitos pelo apresentador sobre o caso do assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, na última segunda (15). A repercussão foi imediata e explosiva, gerando um debate acalorado sobre liberdade de expressão nos EUA. Sabe?, o programa tinha uma audiência gigantesca!
Kimmel, em seu monólogo, insinuou que Tyler Robinson, o acusado pelo crime, seria um republicano pró-Trump. A frase que pegou fogo? “A turma do MAGA tá desesperada pra pintar esse garoto como qualquer coisa, menos um deles, e estão usando a situação politicamente”, disse ele, segundo a imprensa americana. “Mas, olha só, entre uma acusação e outra, também houve luto”.
A polêmica, meu Deus, tomou proporções gigantescas! Artistas de peso se manifestaram, indignados com o que consideram um ato de censura. A discussão se estende sobre a liberdade de expressão na era Trump, e, na real, o clima tá tenso. Vamos ver o que alguns famosos disseram:
Ben Stiller, ator e diretor conhecido por “Ruptura” (e que inclusive ganhou um Emmy em 2025!), republicou a notícia no X, com um simples, mas impactante: “Isto não está certo”.
Jean Smart, a brilhante atriz de “Hacks” (vencedora do Emmy de melhor atriz de comédia em 2025!), se mostrou “horrorizada” no Instagram. “O que o Jimmy disse foi liberdade de expressão, não discurso de ódio! As pessoas parecem querer proteger a liberdade de expressão só quando isso serve à agenda delas. Ainda que eu não concorde nem um pouco com o Charlie Kirk, e sua morte me deixou enojada – e deveria ter enojado qualquer pessoa decente –, o que está acontecendo com nosso país?”, questionou.
Wanda Sykes, atriz e humorista, foi direta em um vídeo no Instagram, atribuindo o cancelamento às “reclamações do governo Trump”. “Olha só, ele não acabou com a guerra na Ucrânia nem resolveu a questão de Gaza na primeira semana. Mas acabou com a liberdade de expressão no primeiro ano. Ei, pra quem reza, agora é a hora! Amo você, Jimmy.”
Mike Birbiglia, humorista americano, escreveu no Instagram: “Passei muito tempo, em público e em particular, defendendo comediantes com quem discordo. Se você é comediante e não condena essa loucura de tirar o Kimmel do ar, nem tente falar sobre liberdade de expressão de novo”.
Sophia Bush, atriz, foi mais incisiva no X: “A Primeira Emenda não existe mais nos EUA. O fascismo chegou, e é assustador”.
Kathy Griffin, atriz e humorista, apelou para o lado econômico no Bluesky: “Por favor, acreditem em mim, é crucial apoiar o Jimmy Kimmel agora. Sejam vocais. Sejam consumidores ideológicos. Dinheiro é tudo pra eles”.
John Legend, por sua vez, compartilhou no Instagram uma fala do comentarista político David Frum: “Como vocês ousam nos chamar de fascistas, só porque nossos indicados ameaçam retaliar as redes de transmissão do governo se seus comediantes não disserem o que queremos que eles digam?”. Isso é, no mínimo, preocupante.
Chris Hayes, comentarista político da NBC, foi categórico: “Este é o ataque mais direto à liberdade de expressão por parte de agentes estatais que já vi na minha vida, e os outros nem se comparam”.
Enfim, o caso de Jimmy Kimmel reacendeu um debate fundamental sobre os limites da liberdade de expressão em tempos de polarização política, e as consequências são, no mínimo, preocupantes.
Fonte da Matéria: g1.globo.com