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A Magia por Trás dos Looks Incríveis de Gapor Amarantos: The Town e Amazônia Live

Os figurinos deslumbrantes que Gapor Amarantos usou no The Town e no Amazônia Live foram muito mais que roupas: verdadeiras performances visuais! A criação desses visuais impactantes exigiu meses de trabalho artesanal, uma verdadeira força-tarefa envolvendo estilistas, artesãos, ferreiros e até uma equipe dedicada à colagem manual de milhares de cristais. Cada peça, feita sob medida para a cantora, carrega uma história riquíssima que transcende a música.

No The Town, Gapor surgiu como uma cobra mítica! Uma máscara incrível, que projetava um feixe de luz verde que varria a plateia, enquanto ela cantava “Ex Mai Love” e outros sucessos do seu novo álbum, *Rock Doido*. “A gente se inspirou na lenda da Boiuna, a cobra gigante do Pará, sabe?”, contou Gapor ao g1. “Diz a lenda que o corpo dela tá enterrado embaixo de Belém, com a cabeça perto da Igreja da Sé. O corpo dela atravessa a cidade inteira, até a Basílica de Nazaré! E quando a gente sente a cidade tremer, dizem que é a Boiuna se mexendo, dando um mergulho no rio Guamá antes de voltar para o seu lugar.”

Olha só que detalhe: a cabeça da cobra era pesada, viu? “Tinha a tecnologia do laser saindo dos olhos, então eu tinha que equilibrar esse laser de última geração. Não é daqueles que fritam a câmera do celular, não!”, brincou a cantora.

Já no Amazônia Live, a colaboração foi ainda mais intensa. Gapor deslumbrou com um look de crochê manual, cheio de babados coloridos e aplicações de cristais Swarovski. A obra-prima foi criada pelo estilista Gustavo Silvestre, em um projeto social que ele desenvolve.

Bruno Pimentel, estilista envolvido no look do The Town, explicou o processo: “Foram cerca de 20 pessoas trabalhando manualmente na aplicação de bordados, pedrarias e crochê. Desde quem fez o crochê, quem bordou, o ferreiro que montou a estrutura da cobra, a equipe de elétrica do laser… um trabalho de equipe incrível!”. E a quantidade de cristais? “Mais de 30 mil cristais em todas as peças! No palco, o resultado era impressionante, mas a gente levou meses para chegar lá”, detalhou Pimentel.

O Amazônia Live, segundo ele, envolveu ainda mais gente. “Porque o Gustavo Silvestre, além de estilista, dá workshops de crochê para homens em regime fechado, numa penitenciária. E o crochê de metal foi feito pelo Ponto Firme. Então, foram várias mãos, várias histórias envolvidas! Sem contar a equipe da Swarovski, que fez um mega esforço para trazer cristais de fora do país.” No total, cerca de 10 mil cristais foram aplicados no crochê de metal e no macacão. “A ideia era que os cristais se fundissem com a pele, sabe?”, explicou Pimentel.

E o futuro dessas peças? Ainda indefinido. “Foram feitas exclusivamente para ela. Cada uma tem uma história, e essas histórias fazem parte da Gapor. Temos alguns projetos para esses looks, mas só para o futuro”, revelou o estilista.

Quando pensa nas próximas criações, Pimentel resume tudo em uma frase: “O que mais importa é deixá-la feliz e surpresa. Durante muito tempo, muita gente (não só da moda) não soube lidar com a exuberância e o maximalismo da Gapor. As ideias dela vão muito além do tecido. Meu trabalho é acompanhar a mente dela e transformar tudo em realidade. E o que nunca pode faltar é um acabamento impecável.”

Fonte da Matéria: g1.globo.com