A campeã do BBB25, Renata Saldanha, revisitou recentemente um lugar muito especial pra ela: a EDISCA – Escola de Desenvolvimento e Integração Social para Crianças e Adolescentes, em Fortaleza. Foi ali, no palco da EDISCA, que a trajetória brilhante de Renata começou. “Nossa, gente! São 20 anos da minha vida aqui, 17 como bailarina e 10 como professora!”, disse ela, visivelmente emocionada. Dá pra sentir a força da lembrança, né?
Ela cresceu no Barroso, um bairro de Fortaleza com altos índices de violência. “Na real, minha perspectiva de vida era bem limitada. Mas a EDISCA… as oportunidades que eu encontrei aqui me mostraram que eu podia sonhar muito além do que imaginava”, confessa Renata. A escola não foi só balé, viu? Ela aprendeu inglês, se formou em Educação Física e, hoje, celebra a visibilidade que conquistou, levando orgulho pra sua comunidade. “É incrível saber que a minha história pode inspirar outras pessoas a lutarem pelos seus sonhos!”, afirma.
Mas Renata não é a única estrela a brilhar graças à EDISCA. Tem a Raíssa, por exemplo. Nascida no Parque Manibura, outro bairro periférico de Fortaleza, ela sempre sonhou em ser bailarina, mas a grana era curta – a família dela vivia com a renda da mãe, que trabalhava como atendente de lanchonete. Até que ela descobriu a EDISCA.
“Fiz o teste e passei na hora!”, conta Raíssa. Aos 10 anos, ela começou a frequentar a escola e encontrou muito mais do que aulas de balé. Encontrou um lar, um porto seguro. “Minha trajetória foi difícil, sabe? Tinha dias que eu tava aqui na EDISCA e, em casa, minha mãe não tinha nem o que comer. Às vezes, eu me alimentava aqui mesmo”, lembra ela, com a voz embargada. Hoje, Raíssa é bailarina da companhia, professora e estudante universitária. “Olha só, eu tô realizando muito mais do que sonhava!”, comemora.
A EDISCA oferece muito mais que balé: reforço escolar (português e matemática), xadrez, desenho… um verdadeiro universo de oportunidades. “É muito gratificante ver uma instituição que transforma meninas de baixa renda em cidadãs de bem”, diz Raíssa, com orgulho.
A fundadora da EDISCA, Dora Andrade, começou tudo em 1991, depois de presenciar a dura realidade das famílias que viviam no lixão do Jangurussu. “Eu resolvi fazer alguma coisa. Minha maior ambição é romper com a pobreza intergeracional”, afirma Dora. “Já vi jovens que foram os primeiros da família a se formar no ensino superior, ganhando bem, realizando seus sonhos. E o melhor? Esse bem que a gente faz não para neles, impacta filhos, netos… é uma corrente do bem!”, completa, emocionada.
O apoio do Criança Esperança foi fundamental para expandir o alcance do projeto. “Eu acho lindo o que a EDISCA faz, não só pelo investimento financeiro, mas pela oportunidade de uma nação inteira contribuir. É aí que a magia acontece!”, finaliza Dora. A história da EDISCA e de suas alunas é, sem dúvida, uma inspiração pra gente!
Fonte da Matéria: g1.globo.com