Ataques israelenses na Cidade de Gaza deixaram ao menos 34 mortos, incluindo crianças, na noite de sábado (20), segundo informações do Hospital Al-Shifa, o maior da região, divulgadas à Associated Press no domingo (21). Nossa Senhora! A situação é realmente desesperadora. A ofensiva israelense continua, criando um clima ainda mais tenso às vésperas da Assembleia Geral da ONU, onde vários países se preparam para reconhecer o Estado palestino.
O hospital, principal destino dos corpos, relatou que 14 dessas vítimas foram mortas em um ataque a um bairro residencial no sul da cidade. Imagina só o desespero da população? Entre os mortos, está um enfermeiro do próprio hospital, sua esposa e três filhos. Que tragédia!
Essa nova ofensiva israelense, iniciada nesta semana, piora ainda mais o conflito no Oriente Médio, tornando qualquer trégua ainda mais difícil. O exército israelense, que alega querer “destruir a infraestrutura militar do Hamas”, pediu aos palestinos que deixassem a região. Mas, sem um cronograma definido para a ofensiva, a gente fica com a pulga atrás da orelha… Há quem diga que pode durar meses.
A sombra da guerra paira pesada sobre a reunião da ONU. Vários países, como Reino Unido, França, Canadá, Austrália, Malta, Bélgica, Luxemburgo e Portugal (que anunciou o reconhecimento no domingo), estão se preparando para reconhecer o Estado Palestino. Isso é realmente significativo!
Antes mesmo da assembleia, ativistas israelenses pela paz já comemoravam esse reconhecimento. A Coalizão Está na Hora (It’s Time Coalition), um grupo com mais de 60 organizações judaicas e árabes, pediu, em um vídeo, o fim da guerra, a libertação dos reféns e o reconhecimento internacional do Estado Palestino. “Nos recusamos a viver para sempre pela espada. A decisão da ONU oferece uma oportunidade histórica de passar de uma armadilha mortal para a vida, de uma guerra messiânica sem fim para um futuro de segurança e liberdade para ambos os povos”, declarou a coalizão.
Mas, infelizmente, um cessar-fogo ainda parece distante. Nos últimos 23 meses, os bombardeios israelenses já mataram mais de 65 mil pessoas em Gaza, destruíram grande parte da região, deslocaram cerca de 90% da população e causaram uma crise humanitária gravíssima. A fome ameaça a Cidade de Gaza. É assustador!
Israel, por sua vez, afirma ter matado Majed Abu Selmiya, supostamente um atirador do Hamas que estaria planejando novos ataques. Mas, até agora, nenhuma prova foi apresentada. A alegação é considerada uma mentira pelo Dr. Mohamed Abu Selmiya, diretor do hospital Shifa e irmão do suposto atirador, que descreveu seu irmão de 57 anos como portador de hipertensão, diabetes e problemas de visão. Será que essa justificativa se sustenta?
Para piorar, Israel ordenou a deslocação de centenas de milhares de palestinos do norte para o sul da Cidade de Gaza, para uma área que eles chamam de “zona humanitária”, abrindo um corredor de evacuação por dois dias. Muitos, porém, estão exaustos demais ou sem recursos para se deslocar novamente. A gente vê cenas de pessoas esgotadas, crianças cansadas… uma situação de desespero total.
Grupos humanitários alertam que essa evacuação forçada vai agravar ainda mais a crise humanitária. Eles pedem um cessar-fogo imediato para que a ajuda humanitária possa chegar à população. As famílias dos reféns mantidos pelo Hamas também clamam por um fim à guerra, acusando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de condenar seus entes queridos à morte ao priorizar a luta em vez de negociar. A situação é, no mínimo, complexa e extremamente preocupante.
Fonte da Matéria: g1.globo.com