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ONU em Nova York: 80ª Assembleia Geral discute futuro em meio a crises globais

A 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU, que começou em 9 de setembro de 2025, tá bombando! Com Annalena Baerbock, ex-ministra alemã, na presidência, a cúpula reúne representantes dos 193 Estados-membros em Nova York. Imagina só, todos com direito a um voto, num “um Estado, um voto”! A partir do dia 23, o clima esquenta com o tradicional Debate Geral, aquele momento em que os chefes de governo falam. E sabe quem abre a festa? Lula, o presidente brasileiro!

Mas, calma, não é só festa, não. A gente tá falando de um momento tenso na diplomacia global. A guerra na Ucrânia, a situação em Gaza, a alta do protecionismo… tudo isso pesa. A professora Diana Panke, da Universidade Livre de Berlim, até comentou com a DW sobre o “retrocesso geral da democracia em vários Estados”, complicando ainda mais as coisas. Além disso, a ascensão da China e sua Nova Rota da Seda, junto com a postura mais isolada dos EUA em relação aos órgãos internacionais, estão mexendo no tabuleiro. Olha só, as tensões começaram cedo, em agosto, com os EUA vetando vistos para representantes da Autoridade Palestina!

A Assembleia Geral, o principal órgão deliberativo da ONU, tem uma agenda enorme: política, economia, sociedade, meio ambiente… tudo! Tem até eventos paralelos, como cúpulas sobre o clima e a economia global, e atualizações sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aquela meta de acabar com a pobreza e proteger o planeta, de 2015. Lula, por exemplo, vai participar de cúpulas sobre os territórios palestinos e de encontros preparatórios para a COP30, em Belém, em novembro. E ainda tem o lançamento de um novo diálogo sobre governança internacional para inteligência artificial!

O Debate Geral, que vai de 23 a 29 de setembro, é um dos pontos altos. O tema? “Melhor Juntos: 80 anos e mais para paz, desenvolvimento e direitos humanos”. O Brasil, por tradição, abre os discursos. Só que desta vez a situação tá mais delicada. As relações entre o Brasil e os EUA estão tensas, com Lula e Trump trocando farpas pela imprensa. Por isso, o discurso de Lula deve ser forte, marcando a soberania brasileira diante das pressões americanas, incluindo as sanções e o caso Bolsonaro. Ele deve falar logo antes do representante americano, num contraste que promete.

Mas, atenção: as resoluções da Assembleia Geral não são obrigatórias. Os países podem apoiar, mas não precisam cumprir. A resolução sobre o Estado palestino, aprovada recentemente, é um exemplo disso: muita aprovação, pouca ação. Isso tem gerado críticas sobre a eficácia da Assembleia. No entanto, para Panke, as resoluções servem como plataforma para os países mostrarem suas posições e preparar o caminho para acordos mais fortes. Elas criam padrões de conduta que permitem a cobrança da sociedade aos Estados. Em resumo: a Assembleia Geral da ONU é um palco importante, mesmo com suas limitações. A gente acompanha tudo de perto!

Fonte da Matéria: g1.globo.com