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Defesa de Mangione tenta barrar pena de morte em caso de assassinato de executivo

Os advogados de Luigi Mangione entraram com um pedido emergencial neste sábado (20), em um tribunal federal de Nova York. O objetivo? Impedir que a promotoria busque a pena de morte contra seu cliente, acusado do assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare. A defesa alega violação dos direitos de Mangione ao devido processo legal.

Sabe? Eles argumentam que a conduta das autoridades federais foi simplesmente inaceitável. Acusam, inclusive, o próprio Departamento de Justiça dos EUA de ter orquestrado uma verdadeira “encenação”, uma “caminhada do criminoso” – nas palavras da defesa – desumanizante e completamente inconstitucional. Imaginem só: Mangione foi televisionado, filmado e fotografado, algemado, descendo de um helicóptero antes mesmo de sua apresentação inicial! Isso é inacreditável!

“Diante dessa avalanche de preconceito, claramente intencional e prejudicial, protagonizada por diversos funcionários públicos, incluindo o próprio Procurador-Geral, desde o início do caso até a votação do grande júri em 17 de abril de 2025, a acusação de pena de morte contra o Sr. Mangione precisa ser rejeitada”, afirma a petição.

A foto fala por si: Mangione, escoltado por policiais no Supremo Tribunal de Manhattan, em 16 de setembro de 2025 (Reuters/Mike Segar), a imagem retrata a gravidade da situação. Ele se declara inocente da morte de Thompson, ocorrida em 4 de dezembro do ano passado. Thompson, que chefiava a unidade de seguros do UnitedHealth Group, foi morto a tiros na porta de um hotel nova-iorquino, durante uma conferência de investimentos.

Apesar da condenação unânime do assassinato pelas autoridades, uma onda de simpatia por Mangione, de 27 anos, tomou conta do país. Muita gente entende a frustração dele com os altos custos do sistema de saúde americano e o poder das seguradoras em negar tratamentos. Me parece que essa questão toca um nervo exposto na sociedade.

A morte de Thompson, aliás, acendeu um alerta sobre a escalada da violência política nos EUA. Principalmente após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk na semana passada, o clima tá tenso.

A promotoria do escritório da Procuradoria dos EUA em Manhattan tem até 31 de outubro para apresentar seus argumentos a favor da pena de morte, caso Mangione seja condenado. A decisão do juiz será crucial para o futuro do réu.

Fonte da Matéria: g1.globo.com