O iPhone Air chega ao Brasil nesta sexta-feira (19), junto com os iPhone 17 e 17 Pro/Pro Max. Olha só que notícia boa: é a primeira vez que a Apple lança seus smartphones simultaneamente nos EUA, Europa e Brasil! A gente teve acesso antecipado ao aparelho e conta tudo sobre as primeiras impressões desse celular fininho, leve e com alguns truques bem interessantes.
Imagina um celular que some no bolso? Pois é, o iPhone Air tem apenas 5,6 mm de espessura e pesa só 165 gramas! Tirá-lo da caixa pela primeira vez é, na real, uma experiência incrível. Ele representa uma nova tendência na indústria: a priorização do design, mesmo que isso signifique abrir mão de alguns recursos – nesse caso, ele vem com apenas uma câmera traseira.
Mas calma, ele não tá sozinho na corrida dos smartphones superfinos! A Samsung, por exemplo, tem o Galaxy S25 Edge, com 5,8 mm de espessura. E tem até um celular dobrável da Honor, com impressionantes 4,1 mm de espessura quando aberto. Em setembro, os preços do iPhone Air variavam de R$ 10.499 (256 GB) a R$ 13.499 (1 TB) nas lojas online.
O que diferencia o iPhone Air?
Apesar da espessura finíssima, o aparelho tem um “platô” na traseira, onde fica a câmera. A Apple chama de platô, mas todo mundo sabe que é um “calombo”, igual a quase todos os smartphones de 2025. O mais interessante é que essa parte, que ocupa menos de um terço do aparelho, abriga os componentes principais: processador, câmera e alto-falante. Isso me deixa pensando: qual será o próximo passo dos fabricantes, com tão pouco espaço para as peças mais importantes? O resto da parte de trás é só bateria.
Uma pena que a Apple ainda use baterias de íons de lítio. Nada contra a tecnologia, desde que funcione bem, né? As marcas chinesas que chegaram recentemente ao Brasil já adotaram baterias de silício-carbono, que permitem maior capacidade de carga em espaços menores. Quando a Apple combinar o conceito do seu “platô” com essa tecnologia, aí sim teremos celulares finíssimos! Se as 27 horas de duração de bateria prometidas se confirmam, só saberemos com os testes.
A câmera traseira única é outro ponto interessante. São 48 megapixels de resolução, com zoom óptico de 2x. As fotos, a primeira vista, são ótimas! A câmera parece ser bem versátil, com o zoom óptico de 2x, que aproxima a imagem direto do sensor, mantendo os 48MP. O zoom digital chega a 10x e mantém boa nitidez. A única coisa que senti falta foi a lente grande angular, um problema que também afeta o iPhone 16e, o modelo mais básico da Apple atualmente. A câmera frontal tem 18 megapixels, igual a todos os iPhone 17. O destaque fica por conta do “palco central”, que ajusta automaticamente o zoom e a orientação da foto dependendo do número de pessoas. É divertido e chama a atenção nas selfies, mas não vem ativado por padrão.
Os botões (liga/desliga, volume, ação e câmera) são parecidos com os dos iPhone 16 e 17. Uma coisa que notei, principalmente no modelo preto, é que o iPhone Air pega muitas marcas de dedos na traseira e nas bordas.
A Apple diz que é o iPhone mais resistente já feito, e a sensação de firmeza é real. A estrutura é de titânio nas bordas e com o “Ceramic Shield”, um vidro super resistente, na frente e atrás. A ideia é evitar ao máximo que o aparelho quebre. A gente sabe que acidentes acontecem, tipo esquecer o celular no bolso de trás da calça e sentar em cima… Lembra do iPhone 6 Plus em 2014? Teve até um problema com alguns aparelhos quebrando por serem muito flexíveis.
Este é o primeiro iPhone vendido no Brasil sem entrada para chip físico. O Air usa apenas eSIM, o “chip” virtual. Essa mudança visa economizar espaço e aumentar a capacidade da bateria. O iOS 26 ajuda na migração do chip físico para o eSIM, mas é bom consultar sua operadora antes. Os outros iPhones lançados hoje – 17, 17 Pro e 17 Pro Max – ainda mantêm a entrada para chip físico.
A tela de 6,5 polegadas é maior que a dos iPhones “básicos”, substituindo o antigo iPhone 16 Plus (6,7″). A atualização da tela a 120 Hz faz toda a diferença, principalmente em vídeos e jogos. São quatro cores disponíveis: preto, branco, dourado e azul. De longe, os modelos mais claros parecem todos brancos, os detalhes só aparecem de perto.
A Apple incluiu alguns acessórios: um “bumper”, tipo uma capinha que protege só as bordas, e uma alça transversal. O bumper é um pouco difícil de encaixar e tirar, precisa de prática. A ideia é aumentar a proteção sem deixar o celular mais grosso. A alça é para quem gosta de um estilo mais moderno. As duas peças são vendidas separadamente: o bumper custa R$ 449 e a alça, R$ 719. Acho que em breve veremos cópias dessas peças em sites chineses.
iPhone Air x Concorrentes
O principal concorrente é o Samsung Galaxy S25 Edge, lançado em maio, com 5,8 mm de espessura. A sensação ao segurá-lo é parecida com a do Air. Impressionante como eles conseguem essa finura! O Edge tem duas câmeras: a principal com 200 megapixels e 2x de zoom óptico, e uma grande angular de 12 MP. Em setembro, o Galaxy S25 Edge era vendido por R$ 8.100 (256 GB) e R$ 8.999 (512 GB).
Alguns dobráveis são ainda mais finos quando abertos. O Galaxy Z Fold7, por exemplo, tem apenas 4,2 mm aberto, e o Honor Magic V5 (ainda não lançado no Brasil) tem 4,1 mm. Mas comparar a espessura de dobráveis não é muito justo, já que eles ficam mais grossos fechados.
*Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nossa equipe de jornalistas e colaboradores. A Globo poderá receber comissões por vendas realizadas através dos links disponibilizados, mas não tem responsabilidade sobre a experiência de compra.*
Fonte da Matéria: g1.globo.com