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Censura? Cancelamento de Jimmy Kimmel causa revolta entre artistas americanos

A decisão da ABC de tirar o ar, por tempo indeterminado, do programa “Jimmy Kimmel Live!” causou um terremoto em Hollywood. A emissora anunciou na quarta-feira (17), que a medida foi tomada após comentários feitos pelo apresentador sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk. Olha só, o “Jimmy Kimmel Live!” é um programa com altíssima audiência nos EUA, e esse cancelamento pegou todo mundo de surpresa!

Na segunda-feira (15), durante seu monólogo, Kimmel insinuou que Tyler Robinson, o acusado pelo crime, seria um republicano pró-Trump. Segundo a imprensa americana, ele disse algo como: “A turma do MAGA tá desesperada pra pintar esse garoto que matou o Charlie Kirk como qualquer coisa, menos um deles, e estão tentando tirar proveito político dessa tragédia. Entre uma acusação e outra, teve luto também, né?”.

Esse caso explodiu nos EUA, gerando um debate acalorado sobre censura e liberdade de expressão na era Trump. A galera tá bem dividida! Diversas celebridades se manifestaram, e as opiniões são bem fortes. Vamos ver o que alguns deles disseram:

Ben Stiller, ator e diretor, republicou a notícia no X, simplesmente escrevendo: “Isto não está certo”. Já Jean Smart, a atriz de “Hacks”, se mostrou horrorizada no Instagram: “O que o Jimmy disse foi liberdade de expressão, não discurso de ódio! As pessoas parecem querer proteger a liberdade de expressão só quando isso serve à agenda delas. Ainda que eu não concorde nem um pouco com o Charlie Kirk, a morte dele me deixou enojada, e deveria ter enojado qualquer pessoa decente. O que tá acontecendo com o nosso país?”.

Wanda Sykes, atriz e humorista, fez um vídeo no Instagram atribuindo o cancelamento às “reclamações do governo Trump”. Ela disse: “Vamos lá, ele não acabou com a guerra na Ucrânia nem resolveu a questão de Gaza na primeira semana, mas acabou com a liberdade de expressão no primeiro ano! Ei, pra aqueles que rezam, agora é a hora! Amo você, Jimmy.”

Mike Birbiglia, humorista, foi direto ao ponto no Instagram: “Passei muito tempo, em público e em privado, defendendo comediantes com quem eu discordo. Se você é comediante e não tá chamando atenção pra insanidade de tirar o programa do Kimmel do ar, nem tenta falar de liberdade de expressão!”.

Sophia Bush, atriz, foi ainda mais incisiva no X: “A Primeira Emenda não existe mais nos EUA. O fascismo chegou, e é assustador”. Kathy Griffin, atriz e humorista, publicou no Bluesky: “Por favor, acreditem em mim, é muito importante apoiar o Jimmy Kimmel agora. Sejam vocais. Sejam consumidores ideológicos. Dinheiro é tudo que importa pra eles”.

John Legend, cantor, compartilhou no Instagram uma fala do comentarista político David Frum, que dizia: “Como vocês ousam nos chamar de fascistas, só porque nossos indicados ameaçam retaliar as redes de transmissão do governo se seus comediantes não disserem o que queremos que eles digam?”. Chris Hayes, comentarista político da NBC, foi categórico: “Este é o ataque mais direto à liberdade de expressão por parte de agentes estatais que eu já vi na minha vida, e os outros nem se comparam”. Uau! A situação tá tensa mesmo.

Fonte da Matéria: g1.globo.com