Olha só que incrível! Uma empresa brasileira, a Brain4care, desenvolveu um monitor cerebral que está revolucionando o diagnóstico de doenças neurológicas. A tecnologia, reconhecida pelo Fórum Econômico Mundial como pioneira em 2025 e incluída na lista de líderes globais de inovação, permite medir a pressão intracraniana (PIC) em tempo real, detectando problemas graves antes mesmo dos sintomas aparecerem. Isso mesmo!
O dispositivo, fixado na cabeça do paciente, envia os dados via Bluetooth para um tablet ou celular. Aí, o médico acompanha tudo de perto. Na real, é tipo uma assinatura de streaming, só que para salvar vidas! A mensalidade para clínicas e hospitais fica em R$ 7,5 mil, sem limite de monitorizações.
E o que ele detecta? Hidrocefalia, tumores cerebrais, AVC (Acidente Vascular Cerebral) e até parada cardiorrespiratória. Uau! A tecnologia já conta com a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da FDA (Food and Drug Administration), nos EUA. Atualmente, o monitor está disponível no Brasil e nos EUA, com estudos em andamento na Itália, Bélgica e Portugal.
A grande sacada? Ao contrário de outros métodos, esse monitor não tem contraindicação! Segundo o neurologista Fabiano Moulin de Moraes, professor da Unifesp, ele pode ser usado em qualquer paciente. Isso é fundamental, sabe?
Aqui no Brasil, o monitor já tá fazendo a diferença na UTI do Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre. Por lá, cerca de 70% dos pacientes, atendidos gratuitamente pelo SUS, são monitorados com o equipamento. O hospital foi o primeiro da rede pública a aderir à tecnologia, após fechar um contrato com a Brain4care.
Plínio Targa, CEO da Brain4care, conta que o produto já foi citado em mais de 110 publicações científicas, em pesquisas sobre AVC, demência, lesões traumáticas e hidrocefalia. A empresa também recebe investimentos de grandes empresários e fundos. “Fomos selecionados pelo Fórum Econômico Mundial pela relevância da nossa pesquisa e pela dimensão de um problema: as pessoas não cuidam da saúde cerebral. Quando sentem dor de cabeça, por exemplo, a reação automática é tomar um remédio”, explicou Plínio ao g1.
O dispositivo foi projetado para identificar problemas e permitir intervenções médicas antes que a condição do paciente piore ou cause danos irreversíveis. Afinal, a forma tradicional de medir a PIC envolve um furo na cabeça – um procedimento invasivo que requer cirurgia. Já pensou?
As alternativas não invasivas são cruciais para pacientes que não podem passar por cirurgia, como destaca o neurocirurgião Gustavo Cartaxo Patriota, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). Existem outros métodos, como a análise da bainha do nervo óptico (ultrassonografia no olho), o pupilômetro (avaliação da resposta da pupila) e o Doppler Transcraniano (técnica usada em terapia intensiva desde a década de 1980). A tomografia também fornece informações relevantes.
Todos esses métodos, incluindo o monitor da Brain4care, se complementam. Não existe um método superior, mas sim o mais adequado para cada situação. “Nenhuma dessas soluções é perfeita, mas o diferencial do projeto brasileiro é a possibilidade de uso em qualquer paciente, sem restrições”, ressalta Fabiano Moulin de Moraes. Me parece que essa inovação brasileira tem tudo para mudar a forma como lidamos com doenças neurológicas!
Fonte da Matéria: g1.globo.com