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Alerta: 21 Marcas de Azeite Proibidas em 2025! Veja a Lista Completa

Em 2025, o governo federal já tinha proibido, total ou parcialmente, a venda de nada menos que 21 marcas de azeite! Isso mesmo, 21! A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ministério da Agricultura, trabalhando juntos em muitas ocasiões, vem combatendo fraudes no mercado de azeites. A última marca a entrar para essa lista lamentável foi a Los Nobles, vetada na terça-feira, dia 16. Nossa!

Mas o que tá acontecendo? A verdade é que as irregularidades são muitas. Desde o começo de 2024, foram mais de 70 ações do governo para proibir lotes e marcas inteiras, uma quantidade assustadora! As fraudes são variadas, viu? Tem de tudo: importação e distribuição por empresas fantasmas (sem CNPJ no Brasil!), adulteração e falsificação descaradas, óleos vegetais se passando por azeite, problemas graves de higiene nas instalações das empresas, rotulagem errada, falta de licenças e, acredite, muita incerteza sobre a origem e a composição dos produtos! Um verdadeiro caos!

Olha só a lista das marcas que já tiveram problemas: Los Nobles (setembro), Vale dos Vinhedos (julho), Serrano (junho), Málaga (junho), Campo Ourique (junho), Santa Lucía (junho), Villa Glória (junho), Alcobaça (junho), Terra de Olivos (junho), Casa do Azeite (junho), Terrassa (junho), Castelo de Viana (junho), San Martín (junho), Grego Santorini (maio), La Ventosa (maio), Escarpas das Oliveiras (maio), Almazara (maio), Quintas D’Oliveira (maio), Alonso (maio), Doma (fevereiro) e Azapa (fevereiro). Ufa! Dá pra ver que a situação é bem séria.

Algumas marcas, tipo a Serrano, Alonso, Quintas D’Oliveira, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Grego Santorini e La Ventosa, apareceram nas listas de proibição tanto da Anvisa quanto do Ministério da Agricultura. Isso é um sinal vermelho gigante! Seis delas, inclusive, foram apreendidas em outubro do ano passado por causa de problemas graves na origem e composição do produto, representando um risco à saúde. A Anvisa só proibiu a venda delas em maio deste ano, após pedido do Ministério, por causa de irregularidades nos CNPJs das empresas que os embalam.

No caso da Los Nobles, a internet a apresenta como azeite argentino. Mas a Anvisa descobriu que é clandestino e não tem a aprovação da Anmat (Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia da Argentina). E a Alonso? Tem duas marcas com esse nome, mas só uma tá na lista de proibições. A que está com problemas é representada pela Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda., uma empresa com origem desconhecida. Já a outra, regular, vem do Chile e é exportada pela Agrícola Pobena S.A. Viram como é complicado?

Em março de 2024, numa operação contra fraudes, os fiscais encontraram produtos feitos em lugares clandestinos, com condições de higiene péssimas! Algumas empresas até tinham seus CNPJs suspensos ou baixados pela Receita Federal, o que só reforçou as suspeitas de fraude. É inacreditável!

Para o Ministério da Agricultura, o risco à saúde do consumidor é prioridade. Por isso, eles dão algumas dicas para quem quer comprar um azeite de verdade: desconfie de preços muito baixos e evite comprar azeite a granel. E, claro, verifique se a marca não está na lista de produtos proibidos.

Quer saber se um azeite está na lista negra da Anvisa? Acesse o site da Anvisa e use a ferramenta de busca. Para verificar se a empresa produtora tem registro no Ministério da Agricultura, use o Cadastro Geral de Classificação (CGC) no site do Ministério. É importante, viu? Afinal, o registro no CGC é obrigatório para empresas que processam, industrializam, beneficiam ou embalam azeites e outros óleos vegetais. Sem o registro, não tem fiscalização. E sem fiscalização… bom, já sabemos o que acontece.

Fonte da Matéria: g1.globo.com