“O Agente Secreto”, do mestre Kleber Mendonça Filho, tá na disputa por uma vaga no Oscar 2026! A Academia Brasileira de Cinema anunciou na segunda (15) que o filme vai representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional – categoria que “Ainda Estou Aqui” levou pra casa esse ano. A premiação rola dia 15 de março de 2026, mas antes disso, “O Agente Secreto” estreia por aqui dia 6 de novembro. Dá só uma olhada no trailer!
A escolha do filme gerou, diga-se de passagem, um burburinho nas redes sociais, principalmente pela disputa com “Manas”. Mas, calma, gente! Ser escolhido pelo Brasil não garante, de forma alguma, uma vaga na lista final do Oscar. A competição é pesada, viu? O filme vai ter que brigar com outros representantes internacionais por uma das cinco preciosas indicações.
E aí, quais são os próximos passos? Olha só: depois da seleção nacional, o comitê brasileiro faz a inscrição oficial junto à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Com toda a documentação em ordem, o longa entra na disputa. A votação, assim como aqui no Brasil, acontece em duas etapas.
Na primeira, todos os membros da Academia recebem o convite para assistir aos filmes concorrentes. Eles precisam assistir a um número mínimo de filmes. Mas atenção: a coisa não para na produção e lançamento! Precisa ter uma divulgação internacional forte, sabe? Quem não é visto, não é lembrado, né? Como a exibição não é obrigatória, uma divulgação caprichada é crucial para despertar o interesse.
Então, além de um roteiro impecável, direção brilhante, elenco de tirar o fôlego, referências nacionais e tudo mais, uma estratégia de marketing internacional impecável é fundamental. Assim, “O Agente Secreto” pode conquistar a atenção – e o voto! – dos membros da Academia. Em segredo, eles escolhem, no máximo, 15 filmes, listando-os em ordem de preferência.
Os 15 mais votados avançam para a segunda fase. Em dezembro, a primeira lista de finalistas é divulgada. Na segunda etapa, os membros assistem aos 15 selecionados e os cinco mais bem avaliados garantem a tão sonhada indicação!
Mas afinal, qual a história de “O Agente Secreto”? Ambientado na década de 1970, o filme acompanha um professor universitário (Wagner Moura, simplesmente incrível!) que retorna ao Recife para reencontrar o filho caçula, mesmo correndo riscos durante a ditadura militar. Uma trama tensa e emocionante!
E por que ele foi escolhido? Além do sucesso estrondoso em Cannes 2025 – Wagner Moura levou o prêmio de Melhor Ator e Kleber Mendonça Filho o de Melhor Direção – a crítica internacional o aclamou. “The Guardian” deu nota máxima, definindo-o como “visual e dramaticamente soberbo”, “ambicioso, complexo e elusivo”. “Hollywood Reporter” o chamou de “magistral”, destacando o “retorno maravilhoso de Wagner Moura ao cinema brasileiro”. Já “The Playlist” o considerou uma “obra-prima”, o “esforço mais ambicioso e monumental” na impecável carreira de Kleber. Impressionante, né?
“O Agente Secreto” disputou a vaga com outros grandes filmes brasileiros: “Bapor”, de Marcelo Caetano; “Kasa Branca”, de Luciano Vidigal; “Manas”, de Marianna Brennand; “O Último Azul”, de Gabriel Mascaro; e “Oeste Outra Vez”, de Erico Rassi.
A seleção, vale lembrar, seguiu as regras do Oscar: longa-metragem (mais de 40 minutos), produzido fora dos EUA, com mais de 50% do áudio original em idioma diferente do inglês. A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, com seus 25 membros, fez a escolha. Os filmes não poderiam ter sido exibidos na TV ou em plataformas de streaming antes do lançamento comercial nos cinemas, com sete dias consecutivos de exibição. Ufa! Muita coisa envolvida, né? Agora é torcer muito por “O Agente Secreto”!
Fonte da Matéria: g1.globo.com