Donald Trump, o ex-presidente dos EUA, entrou com um processo milionário contra o jornal The New York Times. A ação, que cobra a bagatela de US$ 15 bilhões (cerca de R$ 79 bilhões!), acusa o jornal de difamação e calúnia. A notícia bombástica foi compartilhada pelo próprio Trump nas redes sociais na terça-feira (16), e confirmada pela agência Reuters em seguida. Olha só que encrenca!
Mas não parou por aí, não! Além do NYT, Trump também processou quatro repórteres do jornal e a editora Penguin Random House. Segundo a Reuters, que teve acesso aos documentos do processo, Trump alega que vários artigos do jornal, incluindo um editorial pré-eleição de 2024 que o considerava inapto para o cargo, o difamaram. Ele também cita o livro de 2024, “Perdedor Sortudo: Como Donald Trump Desperdiçou a Fortuna do Pai e Criou a Ilusão de Sucesso”, publicado pela Penguin.
Em sua publicação nas redes sociais, Trump disparou: o NYT virou “porta-voz do partido democrata”. “O Times se envolveu, por décadas, em um método de mentiras sobre mim, minha família, meus negócios, o movimento America First, o MAGA e nosso país”, escreveu, indignado. Ele ainda criticou o jornal por apoiar abertamente Kamala Harris, sua adversária na corrida presidencial de 2024. Acho que tá claro o quanto ele tá irritado!
Os advogados de Trump alegam que as publicações prejudicaram seus negócios e sua reputação, causando danos econômicos gigantescos à sua marca e afetando suas perspectivas financeiras futuras. Isso é grave, né? A coisa toda começou a ferver nas últimas semanas, após uma série de matérias do NYT sobre a relação de Trump com Jeffrey Epstein. A Reuters informou que Trump já havia prometido processar o jornal após a publicação dessas reportagens.
O New York Times, até o momento, não se manifestou sobre o processo. A gente fica aguardando, né?
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que Trump entra com processos por valores astronômicos. Em julho, ele processou o Wall Street Journal por US$ 10 bilhões após a publicação de supostas cartas suas para Epstein, uma delas com um desenho de uma mulher nua. Trump negou a autoria.
O caso Epstein, aliás, é um nó górdio. O bilionário, que tinha ligações com diversas personalidades influentes, foi acusado de aliciar menores para encontros sexuais entre 2002 e 2005. Em 2008, ele fechou um acordo com a Justiça, mas em 2019 o acordo foi considerado inválido, levando à sua prisão. Epstein morreu na prisão em 2019, oficialmente por suicídio.
Durante a campanha de 2024, Trump prometeu revelar uma lista com nomes de pessoas supostamente envolvidas no esquema de Epstein. Alguns documentos foram divulgados pelo governo em fevereiro, incluindo registros de voos que mostravam o nome de Trump ao lado de outros, confirmando a proximidade entre os dois nos anos 1990. Trump, porém, não é investigado nesse caso.
A história ganhou novos capítulos com a procuradora-geral Pam Bondi insinuando a existência de uma lista de clientes de Epstein, lista essa que nunca foi divulgada. Recentemente, o Departamento de Justiça declarou que não há tal lista nos documentos da investigação, levando Trump a classificar a sua existência como uma farsa. Essa mudança de versão deixou parte de sua base, que acredita em teorias da conspiração sobre o caso Epstein, bastante irritada.
Fonte da Matéria: g1.globo.com