A sexta-feira (12) do The Town foi marcada por um show inesquecível dos Backstreet Boys! Olha só, o Autódromo de Interlagos ficou lotado, com um público estimado em 75 mil pessoas – o maior da história da banda no Brasil! Imaginem só a energia! A galera tava numa euforia só!
Em 30 anos de carreira, os cinco garotos já se apresentaram em estádios gigantes, depois em ginásios menores, voltaram aos estádios… e agora, pela primeira vez, foram os headliners de um megafestival brasileiro. Isso é incrível! Já tô imaginando eles no line-up do Rock in Rio do ano que vem… Quem sabe, né?
O show privilegiou o álbum “Millennium” (1999), que completou 25 anos em 2024 e inspirou uma turnê especial. A banda misturou os grandes sucessos com algumas músicas menos conhecidas – pelo menos, para os padrões Backstreet Boys. Mas, gente, a galera cantou junto do começo ao fim!
A plateia, formada principalmente por mulheres entre 30 e 40 anos, explodiu com hits como “Larger than life”, que abriu o show com tudo, e a emocionante “I Want It That Way”. E os discursos? A multidão vibrou, principalmente quando Nick disse que o Brasil é a casa deles e que sempre se lembram do carinho dos fãs brasileiros. Foi emocionante!
Mas, vamos combinar, a maioria da galera estava ali pelos clássicos. Enquanto perto do palco, os fãs cantavam todas as músicas, um pouco mais longe, a animação diminuiu um pouco nas canções lançadas após 2001, como “Siberia” (2005). Algumas faixas do “Millennium”, tipo “More than that” e “Don’t Want You Back”, também não tiveram a mesma repercussão.
Sem a superprodução dos shows em Las Vegas, na Sphere – um dos palcos mais tecnológicos do mundo – a apresentação se concentrou na voz e nos passos de dança dos caras. As coreografias, agora, são mais contidas que na época de ouro dos clipes, com exceção do final, com “The Call” e “Everybody”, que foi uma explosão de energia!
Apesar dos problemas de saúde de Brian Littrell – ele contou sobre uma rouquidão causada por tensões nas cordas vocais, diagnosticada em 2011 – a fama de bons cantores se confirmou. Aos 50 anos, ele disse que a recuperação está em andamento. Durante a conversa com o público, dava pra perceber a dificuldade dele em falar.
Na real, o show foi tipo um grande “meet and greet”, sabe? Sem banda ao vivo, sem grandes efeitos especiais, sem novas roupagens para as músicas. Teve até uma pausa para receber um disco de platina pelo “Millennium” e para fotos com a Sony. A gente ali, na plateia, esperando eles voltarem a cantar, hahaha. A proposta era pura nostalgia, uma viagem no tempo para os clipes da MTV.
Apesar das limitações, o show foi um reconhecimento da importância da música pop adolescente dos anos 1990 e 2000 na cultura pop. Foi uma consagração de um estilo que superou as críticas do passado. E quebrou um tabu: pela primeira vez em quase 25 anos, uma boy band foi a atração principal de um grande festival brasileiro!
Nos anos 90, boy bands eram alvo de chacota, com o auge do nu-metal e rap rock de bandas como Limp Bizkit, que transformaram esse desprezo em “rebeldia”. Festivais como o Woodstock 99 mostram bem esse preconceito, que valorizava a agressividade masculina e menosprezava artistas com público majoritariamente feminino. A saga “Crepúsculo” também sofreu com isso depois.
No Brasil, as boy bands também enfrentaram resistência. Em 1991, o Rock in Rio recebeu o New Kids On The Block e foi criticado. Em 2000, o Westlife tocou no Festival de Verão de Salvador sem muito alarde. Em 2001, o Rock in Rio teve um dia mais “pop” com o NSYNC, mas nenhuma boy band voltou ao evento… até agora. Parece que o jogo virou mesmo!
Fonte da Matéria: g1.globo.com