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Número de mortos em protestos no Nepal chega a 51

Nossa! A violência no Nepal tá deixando um rastro de destruição. O número de mortos após os protestos que começaram na segunda-feira (8) já chegou a 51, segundo a polícia nepalesa, nesta sexta-feira (12). Isso mesmo, cinquenta e uma pessoas! A informação veio direto do porta-voz da polícia. Entre as vítimas, 21 eram manifestantes, 9 prisioneiros, 3 policiais e 18 outras pessoas. Uma tragédia, né?

Tudo começou com confrontos entre manifestantes e a polícia em Catmandu. Aí, a situação explodiu depois que o governo simplesmente tirou do ar plataformas como Facebook, Instagram, YouTube e X. Antes, o balanço oficial falava em 19 mortos e mais de 100 feridos. A diferença é assustadora!

Segundo a TV estatal nepalesa, a galera tá protestando contra esse bloqueio das redes sociais – aquele imposto na semana passada – e também contra acusações de corrupção contra o governo. O grito de guerra? “Bloqueiem a corrupção, não as redes sociais!” Faz sentido, né?

O governo justificou a ação dizendo que as plataformas não colaboraram com a Justiça para combater perfis falsos que espalhavam ódio, fake news, faziam fraudes e outros crimes. Mas, sabe, essa explicação não convenceu muita gente…

A fúria da população, principalmente da Geração Z, é enorme. A gente viu vídeos chocantes circulando: a casa da ministra das Relações Exteriores, Arzu Rana Deuba, foi invadida e vandalizada. O marido dela, o ex-primeiro-ministro Sher Bahadur Deuba, apareceu em um vídeo com a camisa rasgada e o rosto ensanguentado. Meu Deus!

Não parou por aí. A casa do primeiro-ministro que renunciou, KP Sharma Oli, e de outros ex-premiês também foram atacadas. O jornal “The New York Times” reportou que manifestantes atearam fogo na casa de Jhala Nath Khanal, e a esposa dele, Ravi Laxmi Chitrakar, sofreu queimaduras graves. Coisa horrível!

A violência escalou mesmo depois da renúncia de KP Sharma Oli na terça-feira (9). Ele disse que renunciou para “dar novos passos em direção a uma solução política”, mas, na real, não adiantou muito. O Parlamento foi invadido e incendiado! Casas de autoridades, incluindo a do atual primeiro-ministro, foram atacadas e queimadas. Dois aeroportos foram danificados, assim como os hotéis Hilton e Varnabas. O aeroporto de Kathmandu, principal porta de entrada internacional do Nepal, teve que fechar por causa da fumaça dos incêndios. Imagens de civis com rifles de assalto pelas ruas da capital também circularam. Ambulâncias e veículos de segurança foram atacados. Um caos total!

O Exército do Nepal entrou em ação, assumindo a responsabilidade pela lei e ordem a partir das 22h do horário local (13h de Brasília). Autoridades pediram aos cidadãos que parassem com os atos de violência. O Ministério da Saúde pediu doação de sangue. Um toque de recolher foi imposto em áreas estratégicas da capital.

O presidente Ram Chandra Paudel já aceitou a renúncia de Oli e iniciou o processo para escolher um novo primeiro-ministro. O Nepal vive sua pior crise em décadas desde o fim da monarquia em 2008, com instabilidade política e econômica. A falta de empregos deixa os jovens frustrados, e milhões foram trabalhar no Oriente Médio, Coreia do Sul e Malásia, enviando dinheiro para suas famílias. A situação é realmente muito grave.

Fonte da Matéria: g1.globo.com