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Di Ferrero no The Town: Do Emo dos Anos 2000 ao “Hard Pop Party”

Di Ferrero, o cara do NX Zero, tá bombando no The Town! Seu show solo rola sexta, dia 12, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. E, olha só, ele chega lá após lançar o EP “7”, um trabalho bem introspectivo e com uma pegada orgânica, bem diferente do que a gente tá acostumado.

Em uma entrevista incrível pro g1 Ouviu, podcast e videocast musical do g1, Di abriu o jogo sobre sua composição. Na real, ele sempre se inspirou nas emoções negativas. Tipo assim: “Eu associava a composição à frustração, à desilusão… era mais fácil colocar tudo pra fora, sabe? A tristeza te dá essa força. Quando eu tava bem, feliz, ia pra praia, fazia outra coisa!”.

Hoje em dia, a coisa mudou um pouco. Ele tenta compor em outros momentos, pra ter um repertório mais “solar”, como ele mesmo disse. Mas, gente, algumas músicas tristes são “o mel do mel”, segundo o Di. “Não que sejam melhores, mas elas conectam com mais momentos. Quando uma música te toca fundo, a chance da pessoa se identificar é maior”, explicou.

No The Town, o show promete! Vai ser uma “Hard Pop Party” inédita, com as músicas dele, claro, mas também com homenagens a feras como Justin Timberlake, Harry Styles e o mestre Freddy Mercury. E, pra completar, um pouco da nostalgia com os clássicos do NX Zero. Vai ser demais!

Falando em NX Zero… A banda foi uma das principais do rock nacional nos anos 2000. No g1 Ouviu, Di relembrou os perigos de ser emo naquela época. “Começou a incomodar as pessoas a um ponto que, se você tinha cabelo na cara, corria o risco de levar uma surra na rua!”, contou. Isso é inacreditável!

Ele também lembrou de uma matéria de revista que chamava o emo de “rock sem transgressão”. “A matéria insinuava: ‘Os caras não destroem camarins, não destroem hotéis, não são rockstars'”, disse Di. Pra ele, essa foi mais uma das vezes em que o NX Zero e o gênero foram desvalorizados.

Além do trabalho com a banda, Di Ferrero investe na carreira solo desde 2018, colaborando com artistas nacionais e internacionais, de Luccas Carlos a Nelly Furtado. No começo da carreira solo, ele confessou que teve receio da recepção do público. “Fiquei até com medo de como seria recebido, mas fui em frente. Acho que a galera já esperava algo bem diferente”. E foi mesmo! A gente já pode esperar grandes coisas desse cara.

Fonte da Matéria: g1.globo.com