A França tá passando por mais uma crise política! O presidente Emmanuel Macron está numa situação complicada depois que o Parlamento derrubou François Bayrou, seu quarto primeiro-ministro em menos de dois anos. Isso aconteceu na segunda-feira, dia 8 de agosto. O gabinete presidencial já avisou que um substituto será nomeado “nos próximos dias”, mas a situação é tensa, sabe?
A queda de Bayrou foi resultado de uma série de fatores. Na real, a insatisfação com a proposta de Orçamento do governo, que previa cortes de 44 bilhões de euros, pesou muito. A dívida francesa, que chegou a 113,9% do PIB – quase o dobro do limite de 3% da União Europeia – também gerou muita preocupação. E, pra piorar, o Parlamento francês tá profundamente dividido e polarizado, com a oposição pressionando Macron pra que ele renuncie, dissolva o Parlamento e chame eleições antecipadas. Ufa!
E agora, o que acontece? Bayrou prometeu entregar sua renúncia a Macron na terça-feira, dia 9, mas pode ser que o presidente peça pra ele continuar interinamente. Não há uma data certa pra anunciar o novo primeiro-ministro, só a promessa vaga de que vai ser “nos próximos dias”. Seja quem for, o novo premiê vai encarar o mesmo desafio do seu antecessor: equilibrar as contas públicas francesas e aprovar o Orçamento. Olha só a encrenca!
Alguns nomes circulam como possíveis substitutos. Entre eles, estão Eric Lombard, ministro das Finanças, alinhado ao centro; Bernard Cazeneuve, ex-primeiro-ministro socialista, de centro-esquerda; Pierre Moscovici, chefe do Tribunal de Contas e ex-ministro, também de centro-esquerda; e Sébastien Lecornu, ministro da Defesa, de centro-direita. Difícil prever quem vai levar a melhor, né?
A queda de Bayrou foi celebrada nas ruas por muitos franceses. E a coisa tá esquentando: o movimento “Bloquons Tout” (“Vamos bloquear tudo”), que bombou nas redes sociais, planeja protestos em todo o país para o dia 10 de setembro. Além disso, sindicatos convocaram greves e manifestações para o dia 18 de setembro. Me parece que a pressão popular vai aumentar ainda mais sobre Macron. A situação tá complicada, e a crise política na França promete continuar.
Fonte da Matéria: g1.globo.com