Olha só, o que aconteceu em Gaza nesta segunda-feira, 8 de setembro de 2025, foi de arrepiar! Israel derrubou mais um arranha-céu, o quarto em apenas quatro dias! Desta vez, foi o Al-Roya 2, um prédio de 12 andares no centro da cidade, que abrigava dezenas de famílias deslocadas pela guerra. Isso é inacreditável!
Três horas antes da destruição, o Exército israelense ordenou a evacuação do edifício e de centenas de barracas ao redor. A ação aconteceu após o ministro da Defesa, Israel Katz, prometer uma “tempestade de furacão” sobre Gaza. Na real, ele soltou o verbo: “Hoje uma enorme tempestade de furacão atingirá os céus de Gaza, e os telhados das torres do terror tremerão. Este é o último aviso para os assassinos e estupradores do Hamas em Gaza e nos hotéis de luxo no exterior: libertem os reféns e depõem as armas — ou Gaza será destruída e vocês serão aniquilados. Israel continua conforme planejado — e se prepara para expandir a operação para derrotar Gaza”. Fora da curva, né?
Segundo o Exército, terroristas do Hamas estavam usando o prédio para planejar ataques, com dispositivos explosivos e sistemas de inteligência. Ainda não há informações sobre vítimas. Um vídeo do ataque mostra dois mísseis atingindo a base do prédio, seguido de gritos desesperados. Dá um nó na garganta só de pensar.
Essa destruição de arranha-céus faz parte da estratégia de Israel antes de uma ofensiva terrestre, segundo informações. A ideia é enfraquecer o Hamas, que, segundo o governo israelense, usa esses prédios estrategicamente. No domingo, foi o Al-Roya; no sábado, outro arranha-céu residencial; e na sexta-feira, o segundo maior prédio de Gaza. Segundo Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, já foram 50 prédios “utilizados pelo Hamas” destruídos.
Mais cedo, Israel havia anunciado uma intensificação dos ataques aéreos, um “furacão poderoso”, como último aviso ao Hamas para libertar os reféns e se render. Me parece que a pressão tá alta!
Além dos ataques aéreos, moradores relataram bombardeios e explosões de veículos blindados nas ruas. O Hamas, por sua vez, disse estar analisando uma proposta de cessar-fogo dos EUA, entregue no domingo com um alerta de Donald Trump, chamando-a de “última chance”.
Essa guerra começou em 2023, com um ataque do Hamas no sul de Israel. Os números israelenses apontam para 1.200 mortos e mais de 250 reféns levados para Gaza. A maioria foi libertada em cessar-fogos, mas alguns permanecem como moeda de troca. A ofensiva israelense já causou uma tragédia humanitária, com mais de 64.000 palestinos mortos, segundo autoridades de saúde em Gaza. Uma situação terrível.
Netanyahu anunciou o preparo das tropas israelenses para uma ofensiva terrestre em Gaza, pedindo a evacuação imediata da população. O objetivo é tomar a Cidade de Gaza, considerada o último bastião do Hamas. O governo israelense aprovou essa operação em meados de agosto. O porta-voz do Exército, coronel Avichay Adraee, pediu a evacuação de alguns bairros da cidade, com cerca de um milhão de habitantes, segundo a ONU, para a região de Khan Younis, no sul de Gaza, considerada “humanitária”.
Fonte da Matéria: g1.globo.com