Que tal começar a carreira faturando mais de R$ 13 mil? Para algumas profissões, isso não é só sonho, viu? Um estudo da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), divulgado no início de 2024, revelou as 10 ocupações com maiores salários médios de entrada no Brasil. E acredite: engenharia domina o ranking!
No topo da lista, com um salário inicial médio de R$ 13.794, estão os engenheiros de computação. Logo atrás, com R$ 13.055, vêm os engenheiros de minas e afins. Mas olha só que interessante: em terceiro lugar, uma surpresa! Os diretores de espetáculos e afins, com R$ 11.716 de salário inicial. Isso mesmo, as artes também marcam presença entre as profissões mais bem pagas para quem está começando!
A lista segue com engenheiros químicos (R$ 11.181), mecânicos (R$ 10.838), geólogos (R$ 10.642), médicos clínicos (R$ 10.071), engenheiros de produção (R$ 9.960), pesquisadores em engenharia e tecnologia (R$ 9.708) e, fechando o top 10, engenheiros eletricistas (R$ 9.489). Impressionante, né?
**Confira o ranking completo:**
* Engenheiros em computação – R$ 13.794
* Engenheiros de minas e afins – R$ 13.055
* Diretores de espetáculos e afins – R$ 11.716
* Engenheiros químicos e afins – R$ 11.181
* Engenheiros mecânicos e afins – R$ 10.838
* Geólogos, oceanógrafos, geofísicos e afins – R$ 10.642
* Médicos clínicos – R$ 10.071
* Engenheiros de produção, qualidade, segurança e afins – R$ 9.960
* Pesquisadores de engenharia e tecnologia – R$ 9.708
* Engenheiros eletricistas, eletrônicos e afins – R$ 9.489
Sete das dez profissões mais bem pagas são da área de engenharia, mostrando a enorme demanda por profissionais técnicos e especializados em setores estratégicos da economia. Mas o estudo também destaca a presença de outras áreas, como medicina, pesquisa e, como já dissemos, até mesmo artes cênicas, demonstrando a diversidade de oportunidades no mercado de trabalho.
A pesquisa da Firjan utilizou dados do Novo Caged, do governo federal, considerando os salários reais de admissão – ou seja, os valores pagos na hora da contratação, já descontada a inflação pelo INPC. A análise abrangeu todas as unidades da federação e setores econômicos, buscando entender o mercado diante da baixa taxa de desemprego e do aumento significativo nas demissões voluntárias, que chegaram a impressionantes 36% em 2024, o maior índice da história.
**Salários por setor e região:**
O estudo também analisou os salários iniciais por setor e região. Na indústria, a extração de petróleo e gás natural se destacou, com média de R$ 9.104. No setor de serviços, as atividades de exploração de jogos de azar e apostas lideraram, com R$ 9.301. Já na agropecuária, a pesca e aquicultura registraram a maior remuneração (R$ 2.113), e no comércio, o atacado (exceto veículos) ofereceu o melhor salário inicial (R$ 2.267).
Geograficamente, São Paulo (R$ 2.473), Distrito Federal (R$ 2.284) e Rio de Janeiro (R$ 2.223) apresentaram os maiores salários médios de admissão. Curiosamente, apesar de estar entre os três primeiros, o Rio de Janeiro registrou uma queda real (-0,4%) nos salários de entrada.
**O que os dados significam?**
O aumento médio de 2% nos salários de admissão, segundo a Firjan, reflete um mercado mais competitivo. As empresas, para atrair e reter talentos, precisam oferecer melhores condições. A valorização salarial foi observada em 77% das ocupações, com destaque para os setores de agropecuária e comércio, que cresceram proporcionalmente, mesmo ficando abaixo da média nacional.
Para as empresas, isso significa um desafio crescente na contratação de mão de obra especializada, principalmente em tecnologia, engenharia e inovação. Para os profissionais, esses dados servem como um guia valioso para identificar as melhores oportunidades e se preparar adequadamente para o mercado de trabalho.
Fonte da Matéria: g1.globo.com