Incêndios em área residencial de Kiev após ataques aéreos russos deixaram bombeiros em ação no último domingo (7). A resposta de Donald Trump? Ele tá pronto pra impor mais sanções à Rússia! Isso indica uma possível escalada nas medidas contra Moscou, ou até mesmo contra quem compra petróleo russo. A real é que o americano tá frustrado com a guerra na Ucrânia, que não para de se prolongar.
O ataque, o maior do Kremlin na Ucrânia até agora, envolveu drones e mísseis, resultando em pelo menos quatro mortes. Um prédio do governo ucraniano em Kiev também foi atingido. O presidente Volodymyr Zelensky, indignado, condenou a ação e clamou por mais apoio dos aliados. Quando um repórter perguntou na Casa Branca se ele estava pronto para uma segunda leva de sanções, Trump respondeu com um simples, mas direto: “Sim, estou”.
Olha só, Trump já vinha mostrando sua frustração por não conseguir resolver o conflito. Na época em que assumiu, lá em janeiro, ele apostava que conseguiria acabar com a guerra rapidinho. Mas não rolou. Zelensky, aliás, foi bem direto ao criticar a Rússia: “Esses assassinatos, quando a diplomacia poderia ter começado há muito tempo, são um crime deliberado e um prolongamento da guerra”, declarou ele, indignado.
Há cerca de três semanas, Trump e Vladimir Putin tiveram um encontro histórico no Alasca. Eles conversaram sobre um possível tratado de paz entre russos e ucranianos, mas, tipo assim, Putin exigiu parte do território ucraniano. Trump, acredite ou não, concordou, dizendo que a Ucrânia ainda ficaria com “muito território”.
Dias depois, Trump recebeu Zelensky e líderes europeus em Washington. Esse grupo, porém, rejeitou a exigência territorial russa e pediu garantias de que a Ucrânia não sofreria novos ataques após um eventual acordo de paz. Apesar de todas as promessas, nenhum acordo foi assinado até agora.
Pra piorar a situação, Trump aumentou as tarifas sobre produtos indianos, porque a Índia importa petróleo, energia e equipamentos militares da Rússia. Ele destacou que a Índia, assim como a China, sempre comprou a maior parte de seus equipamentos militares e energia da Rússia, mesmo com o mundo todo pedindo pra Moscou “parar com a matança na Ucrânia”.
Informações da Reuters, AFP e Associated Press.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
