A demissão de Laurent Freixe da Nestlé, anunciada na segunda-feira, dia 1º, pegou todo mundo de surpresa! O mundo corporativo tá em choque com a notícia. Afinal, o que rolou? Uma investigação interna revelou um relacionamento amoroso secreto entre Freixe, ex-CEO global, e uma funcionária diretamente subordinada a ele. Isso, claro, feriu o Código de Ética da empresa, e a Nestlé não teve outra opção.
A notícia bombou na Suíça, onde fica a sede da gigante. Jornais locais especularam sobre a identidade da funcionária e até sobre uma possível promoção dela durante o namoro com Freixe. A Nestlé, porém, foi bem discreta e se limitou a dizer que a decisão, apesar de difícil, foi essencial pra manter a governança e os valores da empresa. Olha só que situação!
O caso reacendeu o debate sobre a linha tênue entre vida pessoal e profissional. Pra esclarecer as dúvidas, vamos aos fatos:
**Como o romance veio à tona?**
Segundo o portal suíço SRF, o conselho administrativo da Nestlé soube da suspeita em maio, por meio dos canais internos de denúncia. A empresa, então, abriu uma investigação com a consultoria Gemium, que não encontrou provas de irregularidades. Freixe, na época, negou tudo. Mas, depois, surgiram novas informações. A Nestlé, então, ampliou a apuração com ajuda de uma assessoria jurídica independente. Foi aí que o romance foi confirmado, segundo um porta-voz à agência AWP. Essa segunda investigação foi liderada por Paul Bulcke, presidente do conselho, e Pablo Isla, diretor independente.
**Quem é a funcionária?**
Mistério! A Nestlé não revelou a identidade dela. Mas, o Inside Paradeplatz, um portal suíço, disse que ela trabalhava em marketing e, cerca de um ano e meio após conhecer Freixe na sede em Vevey, teria sido promovida a vice-presidente de marketing para as Américas. Essa promoção teria causado polêmica, mas a Nestlé não confirmou nada.
**A trajetória de Laurent Freixe na Nestlé**
Francês, nascido em 1962, Freixe fez toda sua carreira na Nestlé. Ele entrou em 1986 na divisão francesa e, ao longo dos anos, comandou operações na Hungria, Espanha, Portugal, Estados Unidos e México. Em 2008, virou vice-presidente executivo, liderando diferentes regiões. Em 2014, foi CEO da divisão Américas; em 2022, da América Latina; e em 2024, CEO global. Além da carreira, ele ficou conhecido pelo programa Nestlé Needs YOUth, que ajuda jovens a entrarem no mercado de trabalho.
**Quem assume a Nestlé?**
Philipp Navratil, na empresa desde 2001! Ele começou como auditor interno, passou por Honduras e México, liderou estratégias para marcas como Nescafé e Starbucks, e comandou a Nespresso. Em janeiro de 2025, entrou para o conselho executivo. Agora, é o CEO global. Paul Bulcke disse que Navratil “consegue entregar resultados em ambientes desafiadores” e que a empresa está confiante nele. Navratil, por sua vez, se disse “honrado” com a nomeação.
**O que a Nestlé disse?**
A empresa foi clara: a demissão foi por violação do Código de Conduta, que proíbe relacionamentos entre superiores e subordinados. A ideia é proteger a governança e evitar qualquer tipo de favorecimento. Paul Bulcke agradeceu os anos de serviço de Freixe.
**E a lei brasileira?**
A CLT não fala sobre isso, e a Constituição garante o direito à intimidade. Impedir relacionamentos pode ser considerado abusivo. Mas muitas empresas têm regras internas, muitas vezes proibindo relações entre chefes e subordinados ou exigindo discrição. A advogada Cristina Pena explicou que proibir o amor é inconstitucional, mas é possível estabelecer regras sobre o comportamento dos funcionários para não afetar a produtividade. Já o advogado Ronaldo Ferreira Tolentino alertou que impor regras fora do ambiente de trabalho pode ser invasão de privacidade.
Fonte da Matéria: g1.globo.com