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Cobrança por saquinho para líquidos em Guarulhos: Recente ou não, passageiros chegam preparados

A cobrança por saquinhos plásticos transparentes para transportar líquidos na bagagem de mão em Guarulhos tá gerando bastante burburinho. Segundo relatos de passageiros ao g1, essa exigência parece ser bem recente, sabe? A regra, que vale para todos os aeroportos brasileiros desde 2019, segundo a administração do aeroporto, não tá tão clara assim pra todo mundo. Mas, depois que vários vídeos viralizaram na internet, mostrando a cobrança, a coisa mudou. Agora, os viajantes estão chegando preparados, tipo, com seus saquinhos “zip lock” na mão.

Na última quinta (28), o casal Nelson Fonseca, 61 anos, e Patrícia Fonseca, 53, pegou um voo para Bruxelas, na Bélgica. Eles viajam pra lá pelo menos uma vez por ano, e olha só, só ficaram sabendo da “regra do zip lock” – como ficou conhecida – essa semana mesmo, pelas redes sociais! “A gente viu isso no Face essa semana e já garantiu o nosso saquinho pra não ter problema”, contaram.

Natália Castelli, 33 anos, e Vitor Castellar, 30, também tinham uma história parecida. Indo pra Inglaterra, eles só descobriram a exigência pela internet. “A gente ouviu falar essa semana e não quis arriscar”, disse Natália, mostrando um kit com vários saquinhos na mochila.

Mas nem todo mundo teve a mesma experiência. Rafaela Molás, 32 anos, empresária e criadora de conteúdo sobre viagens, contou que em maio de 2024 viajou pra Itália com líquidos na bagagem de mão, em frascos de 100ml dentro de uma necessaire normal, e não teve problema nenhum. “Nem me pediram nada!”, afirmou.

Já Maria Eduarda Barros, 25 anos, viajou pro Chile em 2024 sem problemas. Mas, no dia 22, numa viagem pro Panamá com o marido, Vitor Silva, 27 anos, a situação foi bem diferente. “Mesmo com tudo em frascos de 100ml, me disseram que só podia levar num saco plástico transparente tipo zip. Como eu não tinha, tudo foi pro lixo: xampu, condicionador, hidratante… tudo!”, contou, indignada. Ela disse que ofereceram a opção de despachar a mala, mas não quis pagar a taxa extra. “Me senti super prejudicada! Ninguém me avisou sobre essa regra do saquinho antes”, desabafou.

Essa história da Maria Eduarda, e outras parecidas, explodiram nas redes sociais. Influenciadores fizeram vídeos falando de uma “nova regra” em Guarulhos, ligando a fiscalização mais rigorosa com as filas gigantes que rolaram recentemente no embarque.

Mas a GRU Airport, que administra o aeroporto, diz que as filas foram por causa da instalação de novos equipamentos de segurança – iniciada em 19 de julho – e o treinamento da equipe. Os equipamentos, doados pela TSA (agência americana de segurança aeroportuária), custaram US$ 2 milhões e incluem raios-x de dupla visão, scanners corporais e detectores de explosivos. Segundo a GRU Airport, esses equipamentos não mudaram em nada a fiscalização de líquidos na bagagem de mão. Ou seja, a confusão continua no ar.

Fonte da Matéria: g1.globo.com