A movimentação de oito navios de guerra americanos rumo à costa venezuelana, como divulgado por diversas agências de notícias, acendeu o alerta: será que Trump está mesmo planejando uma ação militar contra Maduro? Essa é a grande pergunta que o “Washington Post” levanta, cara!
Olha só: É raríssimo ver tanta força naval concentrada numa região só, principalmente no Caribe, área de responsabilidade do Comando Sul do Exército americano. A gente tá falando de:
* USS Gravely: um destróier;
* USS Sampson: outro destróier;
* USS Jason Dunham: mais um destróier, viu?
* USS Iwo Jima: um navio de ataque anfíbio;
* USS San Antonio: navio de transporte anfíbio;
* USS Fort Lauderdale: também um navio de transporte anfíbio;
* USS Lake Erie: um cruzador de mísseis guiados; e
* USS Newport News: um submarino de ataque rápido com propulsão nuclear. Uau!
Os militares americanos, claro, não soltaram o verbo sobre os planos exatos. A versão oficial? Combater ameaças à segurança nacional vindas de “organizações narcoterroristas” na região. Sei…
Mas a coisa começou antes. Na semana passada, já tinham deslocado outros navios, aviões, pelo menos um submarino e cerca de 4.000 militares para o sul do Caribe, perto da Venezuela. A Reuters e a Associated Press confirmaram. O discurso oficial? Combate ao tráfico de drogas. A gente acredita? Hum…
Aí, a porta-voz do governo, Karoline Leavitt, soltou o verbo na terça-feira (19): Maduro não é um presidente legítimo, é um “fugitivo” e um “chefe de cartel narcoterrorista”. E que os EUA usariam “toda a força” contra o regime dele. Eita!
Essa história de “fugitivo” não é à toa. Em agosto, os EUA ofereceram US$ 50 milhões (uns R$ 275 milhões, na cotação da época) por informações que levem à prisão ou condenação de Maduro. Segundo o Departamento de Justiça americano, ele é acusado de conspiração para o narcoterrorismo, tráfico de drogas, importação de cocaína e uso de armas para apoiar crimes relacionados ao tráfico. Além disso, os EUA dizem que ele comanda o Cartel de los Soles, recentemente classificado como organização terrorista internacional. Tremendo!
Além dos três destróieres – equipados com o poderoso sistema de combate Aegis – e três navios de desembarque anfíbio, preparados para transportar tropas, Trump mandou também aviões espiões P-8 Poseidon, e pelo menos um submarino, com mais de 4.000 marinheiros e fuzileiros navais. É muita gente, né?
Maduro, claro, respondeu à altura: anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos para enfrentar o que chamou de “ameaças” dos EUA.
O que a gente tem aqui é um verdadeiro cabo de guerra. De um lado, o poderio militar americano. Do outro, a Venezuela, com seu arsenal limitado pelas sanções internacionais, o isolamento regional e uma crise econômica que dura décadas, como aponta o IISS (Instituto Internacional para Estudos Estratégicos). O IISS diz que as Forças Armadas venezuelanas têm “capacidades restritas” e “problemas de prontidão” por causa da dificuldade em comprar armamentos e tecnologia. A situação é bem complicada.
Apesar de alguns equipamentos relativamente modernos, a capacidade militar real da Venezuela é uma grande interrogação. E o clima tá tenso, viu? A gente espera que tudo se resolva pacificamente, mas a situação não tá nada fácil.
Fonte da Matéria: g1.globo.com