Nossa! Um veterano foi preso perto da Casa Branca, segunda-feira (25), depois de queimar uma bandeira americana em protesto contra uma ordem executiva do então presidente Donald Trump. A polícia confirmou a prisão na terça (26). Olha só que situação!
Poucas horas antes da queima da bandeira, Trump havia assinado a tal ordem, mandando o Departamento de Justiça perseguir quem faz isso. Isso apesar de decisões da Suprema Corte que garantem que queimar a bandeira é um ato protegido pela Constituição americana. Me parece que o Trump tava querendo desafiar a própria Suprema Corte, né?
Em vídeos que circularam nas redes sociais e na mídia local, dá pra ver o cara gritando no Parque Lafayette, perto da Casa Branca: “Estou queimando essa bandeira como protesto contra esse presidente fascista ilegal que tá lá dentro!”. Ele, que se identificou como veterano com 20 anos de serviço, continuou: “Eu lutei por cada um dos seus direitos de se expressar. É nosso direito, amparado pela Primeira Emenda, queimar essa bandeira, não importa o que o presidente diga!”.
Aí, ele jogou um líquido inflamável na bandeira e ateou fogo. Agente do Serviço Secreto, rapidinho, apagou as chamas com um extintor e prendeu o cara.
A Polícia de Parques confirmou a prisão, alegando que o ato de atear fogo sem permissão em parques públicos, como o Lafayette, é proibido. Na real, a prisão dele não foi pela queima da bandeira em si, mas pela violação das regras do parque.
É importante lembrar que, lá em 1989, a Suprema Corte já tinha decidido que queimar a bandeira americana é um ato protegido pela Primeira Emenda, derrubando leis que proibiam a “profanação” da bandeira. Então, a prisão desse veterano gerou bastante polêmica. Tipo assim, um ato de protesto protegido pela Constituição resultando em prisão… Isso é complicado, né?
Fonte da Matéria: g1.globo.com