Olha só que situação! A Espanha enfrentou, em agosto, a onda de calor mais brutal de toda a sua história registrada, segundo a Agência Nacional de Meteorologia (Aemet). A informação bombástica veio neste domingo (24), via X (antigo Twitter). A gente tá falando de 16 dias infernais! Imagens de incêndios florestais devastadores em Veiga das Meas, perto de Verin (província de Ourense, Galícia), mostram a força da natureza descontrolada – a Reuters/Nacho Doce registrou tudo.
Dados preliminares mostram que essa onda de calor superou, e muito, a de julho de 2022. A diferença? Impressionantes 4,6°C acima das temperaturas máximas esperadas para esse tipo de evento! Em 2022, o desvio foi de 4,5°C, segundo a France Presse. Me parece que o calor tá cada vez mais intenso, né?
No interior da Península Ibérica, os termômetros chegaram a marcar entre 37°C e 39°C. No País Basco, alguns lugares chegaram a ultrapassar os 40°C! E em alguns vales – Tejo, Guadiana e Guadalquivir – a temperatura bateu os 40°C ou mais, com alertas prevendo picos de até 43°C em algumas regiões. Nas Ilhas Canárias, a situação também foi crítica, com máximas entre 38°C e 40°C nas áreas baixas.
Desde 1975, a Espanha registrou 77 ondas de calor. Dessas, seis tiveram uma anomalia de temperatura de 4°C ou mais. Cinco delas aconteceram desde 2019! Isso é um sinal claro de que o problema tá piorando, né? A gente precisa prestar atenção nisso!
A onda de calor durou de 3 a 18 de agosto. E, acredite, o período entre 8 e 17 de agosto foi o período de dez dias consecutivos mais quentes já registrados na Espanha desde, pelo menos, 1950! A Aemet confirmou.
Infelizmente, o custo humano foi alto. Segundo estimativas do Instituto de Saúde Carlos III (ISCIII), mais de 1.100 mortes podem ser atribuídas a essa onda de calor. O sistema “MoMo” do ISCIII chegou a um número ainda mais preciso: 1.149 óbitos. Esse sistema analisa as variações da mortalidade diária e considera fatores externos, como as temperaturas da Aemet. Embora não seja possível estabelecer uma relação de causa e efeito absoluta, os números refletem uma estimativa bastante precisa do impacto do calor extremo. Em julho, o MoMo atribuiu cerca de 1.060 mortes ao calor, um aumento de mais de 50% em relação ao mesmo período de 2024.
Para piorar a situação, o calor extremo alimentou os grandes incêndios florestais na Espanha e em Portugal, resultando em oito mortes (quatro em cada país) e devastando mais de 400.000 hectares. Na real, uma tragédia!
Fonte da Matéria: g1.globo.com